O número de casos de síndrome do olho seco entre jovens tem crescido significativamente, e o uso prolongado de telas digitais é apontado como um dos principais responsáveis. Um estudo conduzido pela Aston University, no Reino Unido, analisou 50 pessoas com idades entre 18 e 25 anos e revelou que 90% apresentavam ao menos um sinal clínico da condição. Desses, mais da metade (56%) já tinham o diagnóstico confirmado.

Atualmente, a síndrome do olho seco não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento adequado/ Foto: Ilustrativa
A síndrome ocorre quando os olhos produzem pouca quantidade de lágrimas ou quando a composição delas não é suficiente para garantir a lubrificação adequada. Isso pode causar sintomas como ardência, irritação, vermelhidão e sensação de areia nos olhos. Os pesquisadores destacam que, ao ar muito tempo diante de celulares, computadores e outros dispositivos, o ato de piscar se torna menos frequente e incompleto, dificultando a distribuição natural das lágrimas.
Para reduzir os riscos, especialistas indicam estratégias simples, como seguir a regra do 20-20-20: a cada 20 minutos de tela, olhar para algo a seis metros de distância por pelo menos 20 segundos. Também é recomendada a redução do tempo de exposição diária a dispositivos eletrônicos para no máximo três horas, além de incluir atividades ao ar livre na rotina e manter visitas regulares ao oftalmologista.
Atualmente, a síndrome do olho seco não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento adequado para aliviar os sintomas e impedir a progressão do problema.