5 de junho de 2025

Sósias de Poze e Vivi Noronha “curtem” confusão na porta de presídio

Usando o característico uniforme do Flamengo — time de coração do funkeiro — e os óculos escuros, o sósia de Poze desfilou entre a multidão

Alvos de investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro por apologia ao crime e suspeitas de lavagem de dinheiro para o Comando Vermelho (CV), MC Poze do Rodo e Viviane Noronha, estão no centro de uma operação que desarticilou um esquema usado pelo CV para lavar fortunas provenientes do tráfico de drogas e outras atividades criminosas. No entanto, um casal que é sósia do cantor e da influenciadora chamaram a atenção quando aram em frente ao presídio, em Bangú, onde Poze aguarda sua soltura.

Usando o característico uniforme do Flamengo — time de coração do funkeiro — e os óculos escuros, o sósia de Poze desfilava pela rua abraçado à uma mulher muito parecida com Vivi Noronha, mulher do artista. Fãs do casal que estavam no local aguardando a soltura de Poze, aproveitaram para brincar e tirar fotos com os sósias. Em um vídeo que circula nas redes sociais, pessoas chegaram a pensar que o cantor já havia sido solto.

De acordo com a Polícia Civil carioca, a facção usou empresas em nome de Vivi Noronha, esposa do MC Poze do Rodo, para “ar a limpo” R$ 250 milhões, dinheiro sujo amealhado pelo CV. Cerca de 200 policiais civis cumprem 35 mandados de busca e apreensão na casa do cantor, além de ordens de bloqueio e indisponibilidade de bens e valores em mais de 35 contas bancárias.

Veja imagens de sósias de MC Poze e Vivi Noronha:

Esquema

O esquema criminoso utilizava pessoas físicas e jurídicas para dissimular a origem ilícita dos valores, promovendo o reinvestimento em fuzis, cocaína e na consolidação do poder territorial da facção em diversas comunidades cariocas .

Na verdade, o dinheiro que entrava no caixa das empresas de Vivi Noronha seria depositado por criminosos do CV que, posteriormente, recebiam os valores já limpos. Nos últimos dias, a mulher de Poze usou as redes sociais para acusar policiais civis de furto, supostamente ocorrido durante as buscas da operação que prendeu o MC. Segundo ela, um policial encerrou a operação logo após encontrar uma bolsa de luxo, e que braceletes de ouro também sumiram.

Esquema do Professor

As investigações identificaram Fhillip da Silva Gregório, o Professor, como uma das figuras centrais da engrenagem financeira do Comando Vermelho, responsável por eventos como o Baile da Escolinha, que funcionava como ferramenta de dominação cultural e captação de recursos para o tráfico de drogas e armas. As apurações são conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e do Laboratório de Lavagem de Dinheiro.

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