O projeto de lei que pretendia instituir, no calendário oficial do Rio de Janeiro, o “Dia da Cegonha Reborn” foi vetado pelo prefeito Eduardo Paes (PSD). A proposta, de autoria do vereador Vitor Hugo (MDB), havia sido aprovada pela Câmara Municipal e previa a celebração anual da data em 4 de setembro.
Veja as fotos 3i61x
Ao anunciar a decisão nesta segunda-feira (2/6), Paes foi direto: “Com todo respeito, mas não dá”, escreveu nas redes sociais, sem entrar em detalhes sobre os motivos do veto. A medida agora volta ao Legislativo carioca, que poderá manter ou derrubar a decisão do prefeito.
O que é o “Dia da Cegonha Reborn”? 4tm34
O texto aprovado na Câmara buscava homenagear as chamadas “cegonhas reborn” — artesãs que confeccionam bonecas hiper-realistas, conhecidas como bebês reborn. Esses bonecos, produzidos com impressionante nível de detalhe para se assemelharem a recém-nascidos, são parte de um mercado que cresceu nos últimos anos e movimenta feiras, exposições e comunidades virtuais.
Segundo a justificativa apresentada pelo vereador Vitor Hugo, além do aspecto artístico e colecionável, os bebês reborn também têm aplicação terapêutica. Eles são usados, por exemplo, em processos de luto, traumas emocionais e até no cuidado com pessoas com demência, como forma de conforto psicológico.
Com o veto do prefeito, caberá novamente aos vereadores decidir se o projeto será arquivado ou promulgado mesmo sem a sanção do Executivo.