Uma mulher foi presa preventivamente em Sertãozinho, interior de São Paulo, sob a acusação de torturar ao menos dez crianças em uma creche clandestina que funcionava de forma irregular na cidade. As vítimas, com idades entre 7 meses e 4 anos, teriam sofrido agressões físicas e psicológicas entre outubro de 2023 e janeiro de 2024.
Segundo o Ministério Público, os maus-tratos incluíam castigos severos, falta de alimentação adequada, descuido com a higiene e condutas que provocaram grande sofrimento emocional nas crianças. Duas funcionárias também denunciaram ter sido constrangidas pela acusada durante o período em que trabalharam no local.

Segundo o Ministério Público, os maus-tratos incluíam castigos severos, falta de alimentação adequada, descuido com a higiene e condutas que provocaram grande sofrimento emocional nas crianças / Reprodução
O caso começou a ser investigado após pais, sem o a vagas na rede pública, denunciarem o funcionamento da creche clandestina. A apuração confirmou que o espaço operava sem qualquer tipo de autorização ou fiscalização.
Como medida de reparação, a promotora Marília Bononi Francisco solicitou que a acusada pague uma indenização de, no mínimo, três salários-mínimos para cada uma das vítimas. Ela responderá pelos crimes de tortura e maus-tratos.
A prisão preventiva foi decretada para preservar a integridade das crianças envolvidas e assegurar o andamento adequado das investigações.