5 de junho de 2025

Membro de facção criminosa é executado a tiros dentro de residência na Cidade do Povo, em Rio Branco

O membro da facção Bonde dos 13, Antônio Marcelino da Silva Conceição, de aproximadamente 31 anos, conhecido como “Negão”, foi executado com um tiro na manhã desta terça-feira (3), após ter a casa invadida por criminosos na Rua Pastor José Rodrigues Muniz, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, na região do Segundo Distrito de Rio Branco. A esposa dele, uma adolescente de 14 anos, não ficou ferida.

Membro de facção criminosa é executado na a tiros dentro de residência na Cidade do Povo, em Rio Branco. Foto: ContilNet

Segundo informações da polícia, Antônio estava com amigos e havia saído da casa de um vizinho. Em seguida, foi até a própria residência com a companheira para preparar o café da manhã. Nesse momento, dois criminosos, supostamente integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), renderam duas mulheres, uma criança e dois homens, que ficaram sob ameaça dentro da residência.

Quando Antônio chegou ao local, foi rendido e alvejado com um disparo de arma de fogo no tórax. Após o crime, os suspeitos fugiram.

Vizinhos que ouviram o tiro acionaram a Polícia Militar, que encontrou Antônio caído e ensanguentado próximo ao portão da casa. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou uma ambulância de e avançado, mas os socorristas apenas constataram o óbito no local.

Policiais do 2º Batalhão isolaram a área para o trabalho da perícia técnica. Em seguida, buscas foram realizadas na região, mas os autores do crime não foram localizados.

O corpo foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos de praxe.

A polícia acredita que a motivação do assassinato esteja ligada à guerra entre facções criminosas — neste caso, entre o Bonde dos 13, ao qual Antônio pertencia, e o PCC.

Homem foi rendido e alvejado com um disparo de arma de fogo no tórax. Foto: ContilNet

A investigação preliminar está a cargo da Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil. Posteriormente, o caso será conduzido pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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