Seis corpos já foram encontrados no Rio Acre somente em 2025, envolvendo casos de desaparecimentos e mortes no manancial que corta a capital acreana.

Ao todo, entre desaparecimentos e mortes, seis já foram registrados/Foto: ContilNet
O caso mais recente ocorreu na manhã desta quarta-feira (28), quando o corpo de Adenilson Barbosa Magalhães, de 38 anos, foi localizado em estado avançado de decomposição, com uma pedra amarrada ao corpo, na região da Rua Boulevard Augusto Monteiro, no bairro Quinze.
De acordo com a Polícia Militar, o corpo foi encontrado por um ribeirinho próximo à margem do rio, na entrada do porto da catraia. A área foi isolada para os procedimentos iniciais.
O Corpo de Bombeiros informou que chegou a ser acionado para o resgate, mas a equipe foi orientada a retornar, uma vez que a PM já estava no local e o corpo havia sido reconhecido por familiares. O cadáver foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Os registros de corpos encontrados no Rio Acre têm se tornado frequentes ao longo do ano.
Em fevereiro, o jovem Luan Geraldino de Moraes, de 28 anos, foi localizado morto na parte rasa do rio, nas proximidades da ponte Juscelino Kubitschek.
Em março, Roger da Silva Matos, de 18 anos, desapareceu enquanto tomava banho com amigos na região central de Rio Branco. Até hoje, o corpo do jovem não foi localizado.
No dia 4 de abril, um homem não identificado foi achado boiando na região do Panorama. Três dias depois, em 7 de abril, Geildo Lima da Silva, de 27 anos, que havia desaparecido enquanto pescava, foi encontrado após quase 24 horas de buscas.
Mais recentemente, no dia 12 de maio, o corpo de Andrissio Coelho Pimentel, de 32 anos, foi encontrado com duas armas amarradas à cintura por uma camisa, na região do Bairro Cadeia Velha, também em Rio Branco.
A Polícia Civil foi procurada para que um levantamento quanto ao número de casos do gênero envolvendo o Rio Acre aconteceram nos anos anteriores, mas até o momento de fechamento desta reportagem não havia dado respostas.