Após a Justiça Eleitoral indeferir os registros dos candidatos eleitos em 2024, três cidades de São Paulo foram às urnas nesse domingo (8/6) para eleger novos prefeitos: Mongaguá, no litoral paulista, Panorama, no extremo oeste, e Bocaina, no centro geográfico do estado.
Em Mongaguá, a chapa com Teresa Cristina Aguiar Tofanello Wiazowski (PP) e o vice Cezar de Carvalho Silva Santos (PDT) foi eleita com 66,33% dos votos (17.948). A empresária de 57 anos venceu Rodrigo Cardoso Biagioni (União Brasil), que ficou em segundo lugar com 33,67% dos votos (9.109).
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Daniel Genova (PSB), de 45 anos, venceu em Panorama. Ele teve 81,88% dos votos válidos (5.796) e ficou à frente Giulio Cesar Lima Pires (PL), com 18,12% (1.283). A chapa eleita é composta pela vice-prefeita Inês Francisca da Silva Chiararia (Republicanos).
Já em Bocaina, Caio Crepaldi (MDB), de 29 anos, venceu com 42,73% dos votos (2.547), à frente de Jonas Marques (PDT), com 30,62% (1.825 votos). Crepaldi terá como vice Japa Motos, também do MDB.
Eleições suplementares no interior de SP 5a1224
- Mongaguá precisou convocar novas eleições após Paulinho Wiazowski, que havia vencido em 2024, ter tido sua candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por improbidade istrativa.
- O caso que levou à perda de mandato envolve a reprovação das contas públicas pela Câmara Municipal da cidade durante sua gestão anterior como prefeito, em 2012.
- Paulinho é esposo de Teresa Cristina Aguiar, agora eleita prefeita de Mongaguá neste domingo.
- Em Panorama, as novas eleições foram convocadas porque a candidatura do prefeito eleito em 2024, Edson de Assis Maldonado (Progressistas), foi indeferida devido a uma condenação por falso testemunho e pela Lei da Ficha Limpa.
- Maldonado estava afastado e Daniel Genova (PSB), que também é vereador e Presidente da Câmara Municipal da cidade, já ocupava temporariamente o cargo na Prefeitura desde dezembro do ano ado.
- Já em Bocaina, as eleições suplementares foram convocadas após o candidato Moacir Zete e o vice dele, Darcy Marangoni, ter tido sua chapa cassada pelo TSE.
- Zete foi condenado por improbidade istrativa praticada com dolo, má-fé, lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito de terceiros.