O Ateliê da Floresta, localizado na Comunidade do Rio Branco, dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes, em Xapuri (AC), divulgou nesta segunda-feira (9) uma nota pública em resposta às acusações feitas pelo vereador Alcemir, do município, que afirmou que o grupo estaria envolvido com extração irregular e venda de madeira.
Na nota, o coletivo nega as alegações, classificadas como infundadas, e afirma que as atividades desenvolvidas no local são baseadas no uso de madeira caída naturalmente na floresta, respeitando a legislação e os ciclos naturais da mata.

O ateliê rebateu as acusações feitas pelo vereador/ Foto: Rede Social
“Nos acusam injustamente de sermos responsáveis por ‘cerrarias’ ou de estarmos vendendo madeira de maneira irregular. Repudiamos com veemência tais afirmações, que ferem profundamente o trabalho sério e transparente que desenvolvemos”, diz o texto.
O Ateliê reforça que sua atuação busca transformar madeira descartada em peças de arte e utilidade, como forma de geração de renda, dignidade e resistência cultural. “Cada peça que sai de nossas mãos carrega uma história de resistência, respeito e ancestralidade”, pontua a nota.
Além da produção artesanal, o espaço também funciona como um centro de formação e união para jovens, mulheres e famílias da floresta que desejam alternativas sustentáveis de vida sem desmatamento.
Por fim, os integrantes do projeto convidam a população e autoridades a conhecerem pessoalmente o ateliê e seu funcionamento, destacando que o espaço está sempre aberto ao diálogo e à visitação.
Veja a nota: