2 de junho de 2025

Trump diz querer saber quem são alunos estrangeiros de Harvard

Presidente tentou proibir matrícula de estudantes de outros países na instituição, mas medida foi suspensa

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que seu governo quer os “nomes e países” dos milhares de estudantes internacionais da Universidade de Harvard, sugerindo que os países estrangeiros, especialmente aqueles hostis aos EUA, contribuam com verbas para a educação de seus alunos.

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Trump diz querer saber quem são alunos estrangeiros de Harvard. Foto: Reprodução

“Por que Harvard não diz que quase 31% de seus alunos são de PAÍSES ESTRANGEIROS, e ainda assim esses países, alguns nada amigáveis ​​aos Estados Unidos, NÃO pagam NADA para a educação de seus alunos, nem pretendem fazê-lo?”, escreveu Trump em uma publicação na Truth Social na manhã deste domingo (25).

O presidente afirmou que seu governo quer “saber quem são esses estudantes estrangeiros”, dizendo que a universidade “não é exatamente transparente”.

“Queremos esses nomes e países”,

escreveu o republicano.
Cerca de 27% do corpo discente de Harvard vem do exterior, a universidade já divulgou uma lista (em outubro de 2024) dos países de origem dos estudantes estrangeiros, com a maioria da China, seguida por Canadá, Índia, Coreia do Sul e Reino Unido.
No ano letivo de 2024–2025, 6.793 estudantes de graduação e pós-graduação estavam matriculados na instituição de ensino, vindos de pelo menos 147 países e territórios.

Estudantes estrangeiros “não são elegíveis para nenhum financiamento federal”, conforme observado na seção de auxílio financeiro do site de Harvard.

Mas “a faculdade tem seu próprio financiamento para empregos e bolsas de estudo disponíveis para estudantes estrangeiros”.

Trump causou comoção no campus na semana ada ao tentar proibir a universidade de matricular alunos estrangeiros — uma ação que levou a instituição a entrar com um processo e foi temporariamente suspensa por um juiz federal.

Tudo isso faz parte de uma disputa crescente que começou quando Harvard se recusou a aceitar as exigências políticas da Casa Branca, sob ameaça de perder o financiamento federal.

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