Egberto da Cruz Machado, de 61 anos, faleceu na noite de quinta-feira (22), em Rio Branco, após ar vários dias internado no Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into). A notícia foi divulgada na manhã seguinte por seu irmão, o jornalista Altino Machado, por meio das redes sociais.
Figura bastante conhecida entre familiares e amigos, Egberto era chamado carinhosamente de “Manoca” e, pelos sobrinhos, ganhou o apelido afetuoso de “Highlander, o Guerreiro Imortal”. De origem indígena, também era tratado por muitos como “Cabocão”, em alusão à sua força e personalidade marcante.
Ao longo da vida, enfrentou diversos desafios de saúde. Sofria de problemas renais e, após longa espera, conseguiu realizar com sucesso um transplante de rim no próprio estado. Também perdeu a visão de um dos olhos e chegou a contrair Covid-19, da qual se recuperou em cerca de uma semana.
Profissional de múltiplos talentos, Egberto atuou como bancário, empreiteiro no setor da construção civil e agricultor especializado em hortaliças e frutas. Nos últimos meses, após um acidente ao pisar em um prego, desenvolveu uma infecção que resultou na amputação de três dedos do pé. Mesmo após a alta hospitalar, enfrentou um novo agravamento de saúde ao desenvolver pneumonia — possivelmente relacionada à infecção hospitalar. Retornou ao Into, onde foi intubado e sedado, mas seu quadro clínico piorou até que seus órgãos deixaram de funcionar.
Egberto deixa filhos, irmãos e uma trajetória marcada por luta, resiliência e afeto.
Nas redes sociais, Altino postou uma mensagem sobre o irmão: