Homem é preso com CNH falsa e diz que comprou documento com servidor do Detran no Acre

José confessou que havia comprado a CNH falsa por R$ 1.600,00 em Rio Branco, no Acre, negociando diretamente com um servidor do Detran local

Na manhã de segunda-feira (19), um homem identificado como “José” foi preso dentro da unidade da Ciretran em Vilhena após tentar renovar uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa.

CNH falsa foi apreendida/Foto: Reprodução

A fraude foi descoberta quando os dados apresentados não foram reconhecidos pelo sistema, levantando suspeitas sobre a autenticidade do documento. O chefe da unidade acionou a Polícia Militar, que confirmou a falsificação após averiguação.

Durante o atendimento policial, José confessou que havia comprado a CNH falsa por R$ 1.600,00 em Rio Branco, no Acre, negociando diretamente com um servidor do Detran local.

Ele foi conduzido à Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) de Vilhena, onde prestou depoimento.

A reportagem do ContilNet entrou em contato com a assessoria do Detran/AC para obter informações sobre o assunto. O órgão disse que não tomou conhecimento do fato e enviou uma nota:

Em todo caso, um processo de habilitação envolve muitas etapas. Tudo se inicia na autoescola, mediante realização de exames médicos, psicológicos, aulas teóricas, prova teórica e aulas práticas de direção. Depois de tudo isso, o candidato realiza os exames de direção com pelo menos três examinadores para, se aprovado, receber sua CNH.

Após a aprovação, o processo com toda a documentação do candidato vem para o Detran e tudo é conferido, inclusive os gabaritos de provas teóricas e práticas.

Diante desses fatos, é complicado informar que um servidor do Detran simplesmente vendeu uma CNH para quem quer que seja. Cabe à Polícia Civil e Judiciário rondonienses realizarem a devida investigação.

O que também devemos ressaltar é que na istração pública, qualquer procedimento contra servidor só pode ser aberto mediante provocação ao órgão (denúncia/processo istrativo disciplinar/inquérito), seja por parte do cidadão, gestor ou autoridade policial.

Neste sentido, a Polícia deve investigar e, se for o caso, a justiça vai oficiar o Detran para que tome as medidas cabíveis.

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