Homem come picanha, bebe sete cervejas e se recusa a pagar por ser da Polícia Federal

Homem consumiu mais de R$ 178 em comida e bebida e usou cargo como justificativa para não pagar

O agente da Polícia Federal Eduardo Júnior foi preso em flagrante após se recusar a pagar uma conta de R$ 178,42 em um restaurante no Distrito Federal. O caso ocorreu no restaurante Fausto & Manoel, localizado em uma área nobre de Brasília, e gerou a abertura de um inquérito pela Polícia Civil do DF.

De acordo com as investigações, o policial chegou ao local acompanhado de um amigo, com quem consumiu apenas bebidas. A conta do colega, no valor de R$ 156,64, foi quitada normalmente. No entanto, após a saída do amigo, Eduardo Júnior permaneceu no restaurante, fez um novo pedido com picanha e mais sete cervejas, mas se recusou a pagar o valor final.

Após a saída do amigo, Eduardo Júnior permaneceu no restaurante, fez um novo pedido com picanha e mais sete cervejas, mas se recusou a pagar o valor final / Reprodução

Testemunhas relataram que o agente estava visivelmente embriagado e se exaltou no momento da cobrança, alegando que não pagaria por “ser da Polícia Federal” e que sabia “como funcionam essas pilantragens de bar”. A postura provocou a chamada da polícia.

Quando os agentes da Polícia Militar chegaram ao local, o homem resistiu à abordagem, desobedeceu ordens e se recusou a fornecer seus dados pessoais. Já na delegacia, continuou agressivo e não quis informar o contato de familiares.

Testemunhas relataram que o agente estava visivelmente embriagado e se exaltou no momento da cobrança, alegando que não pagaria por “ser da Polícia Federal”

O Ministério Público do Distrito Federal denunciou Eduardo Júnior por diversos crimes, incluindo fraude, ameaça, desacato, desobediência e recusa em fornecer identificação. O caso foi registrado pela 5ª Delegacia de Polícia.

O comportamento do agente durante a detenção foi descrito como hostil. Segundo os policiais civis que atuaram no caso, ele tentou intimidar servidores e desacatou a autoridade, além de se negar a colaborar com o registro da ocorrência.

O inquérito foi instaurado e o processo segue agora para julgamento. A Polícia Federal ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas o servidor poderá enfrentar medidas disciplinares internas, além das sanções legais.

O episódio levanta debate sobre o uso indevido da autoridade policial e os limites do poder funcional, especialmente em situações envolvendo servidores públicos em espaços civis.

A Justiça decidirá, nos próximos dias, os desdobramentos do processo e eventuais penas aplicáveis ao agente.

PUBLICIDADE

Bloqueador de anuncios detectado

Por favor, apoie-nos desativando sua extensão AdBlocker de seus navegadores para o nosso site.