1 de junho de 2025

Caso Joyce: deputada propõe audiência na Aleac e diz que houve falhas do poder público

O Caso Joyce refere-se à trágica morte de Joyce, de 41 anos, em 17 de novembro de 2024, no Acre

A deputada Michelle Melo (PDT) apresentou um requerimento na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na manhã desta terça-feira (27), propondo a realização de uma audiência pública sobre o Caso Joyce.

Joyce morreu aos 41 anos/Foto: Redes sociais

O Caso Joyce refere-se à trágica morte de Joyce, de 41 anos, em 17 de novembro de 2024, no Acre, um evento que gerou grande comoção e mobilizou o Ministério Público do Acre (MPAC) e o Ministério das Mulheres para acompanhar as investigações. A repercussão do caso foi amplificada devido ao envolvimento de seu ex-companheiro, cujas circunstâncias da relação e possíveis conflitos anteriores se tornaram o foco crucial da apuração. A sociedade e as autoridades aguardam o esclarecimento dos fatos para determinar a responsabilidade e garantir justiça à família.

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Cobrança foi feita pela deputada Michelle Melo/Foto: Ascom

“O caso Joyce é um caso que precisa ser estudado. Ele demonstra alguns erros nas políticas públicas, tanto assistenciais de quem tenta tirar a própria vida, quanto na questão da segurança da mulher que sofre violência emocional, psicológica e estelionato financeiro. E a gente precisa debater sobre isso aqui na Aleac para entender como o Acre pode realmente defender suas mulheres”, afirmou a deputada.

Michelle disse que a audiência, com data ainda a ser marcada e divulgada, deve reunir membros do MPAC, da Polícia Civil, da Secretaria da Mulher (Semulher) e do Poder Executivo Municipal e Estadual. A deputada entende que houve algumas falhas no trabalho com esse caso.

“Nós fizemos o protocolo e acredito que até julho nós estaremos com essa audiência pública aqui na casa, com data ainda a ser marcada. Nós queremos o Ministério Público, as instituições fiscalizadoras e queremos, principalmente, o Executivo Municipal e o Executivo Estadual. Nós precisamos conversar sobre a assistência psicossocial no nosso estado e discutir os métodos realmente colocados para a defesa das mulheres, daquelas que sofrem violência. Temos a constatação de que alguns métodos foram falhos e precisamos aprimorar esse caminho”, finalizou.

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