23 de maio de 2025

Bocalom bate forte em Alan Rick e senador responde: “Ele está envolvido em acordo nebuloso”

Com as eleições de 2026 se aproximando, as tensões tendem a aumentar, e os eleitores estarão atentos às propostas e ações desses dois líderes em busca do governo do estado

A disputa pelo governo do Acre em 2026 já começa a esquentar, e dois protagonistas dessa história são o prefeito Tião Bocalom (PL) e o senador Alan Rick (UB). O embate entre eles, que os analistas políticos já previam, promete meses de grandes conflitos no estado, especialmente com as candidaturas já declaradas e as movimentações estratégicas em curso.

Alan Rick, que se posiciona como pré-candidato ao governo, intensificou suas críticas ao prefeito Bocalom ao cobrar agilidade na execução de projetos para erradicação dos lixões nos municípios e a transformação da área do Sétimo BEC, na avenida Nações Unidas, em um megaparque voltado ao esporte e lazer. O senador apontou que os recursos para tais projetos, provenientes de suas emendas, estão em risco devido à falta de ação do prefeito.

Senador Alan Rick e o prefeito Tião Bocalom há alguns meses analisando o projeto do parque do 7º BEC

“O senador nos trouxe, no final de 2023, em nossas primeiras tratativas, o valor — apenas do projeto — de aproximadamente R$ 7 milhões a fundo perdido. A partir de meados de 2024, já começou a falar em R$ 14 milhões, apenas o projeto; agora nos informando que, caso os prefeitos não aceitassem executar o projeto proposto, alguém teria que assumir a devolução do valor contratado e que o governo do Estado garantiria tal ressarcimento. Acontece que o governo nos informou que tinha apenas anuído o projeto, não tendo dado a garantia de ressarcimento do valor”, declarou Bocalom, enfatizando sua posição de zelo pelo dinheiro público.

Em resposta, Alan Rick lançou uma nota onde acusa Bocalom de estar envolvido em um “acordo nebuloso” com uma empresa externa, alegando falta de transparência. “É com perplexidade — e uma boa dose de paciência cívica — que recebo as recentes declarações do prefeito. Diante de um projeto sério, construído com base técnica, viabilidade jurídica e recurso garantido por fundo federal, o que se esperava da maior liderança municipal do estado era compromisso. O que se vê, no entanto, é um esforço contínuo para confundir, distorcer e desinformar”, criticou o senador.

Bocalom, por sua vez, reafirmou que sua atuação na política se baseia em princípios de responsabilidade e integridade. “Não estou na política para fazer negócios. Estou na política para gastar bem o dinheiro público”, afirmou.

Essa troca de farpas entre os dois políticos não é apenas uma disputa pessoal, mas reflete um cenário mais amplo de divergências sobre a gestão pública e o futuro político do Acre. Com as eleições de 2026 se aproximando, as tensões tendem a aumentar, e os eleitores estarão atentos às propostas e ações desses dois líderes em busca do governo do estado.

Com a vice-governadora Mailza Assis também no horizonte político (ela já declarou que vai disputar o governo em 2026), a briga entre Bocalom e Alan Rick pode se intensificar ainda mais, prometendo uma corrida eleitoral acirrada. O próximo capítulo dessa guerra política está prestes a ser escrito, e todos os olhos estarão voltados para as movimentações dos protagonistas.

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