Ela merece!

Patrícia Rêgo
Na próxima quinta-feira, dia 27,às 10h (horário de Brasília), a procuradora Patrícia Rêgo será uma das homenageadas pelo Senado com o prestigiado Diploma Bertha Lutz de 2025. Essa condecoração celebra mulheres que se destacam na luta pelos direitos femininos e pela igualdade de gênero. E adivinha quem mais estará ao lado dela nessa honraria? Ninguém menos que as icônicas Fernanda Montenegro e Fernanda Torres! Sim, Patrícia vai compartilhar o palco com duas estrelas internacionais.
Imagina só o papo que vai rolar nessa cerimônia? Direito, ativismo social, teatro, cinema e muito mais! E, convenhamos, dividir o protagonismo com as Fernandas é um privilégio reservado a poucas.
A homenagem à Patrícia é mais do que merecida. Ela é uma voz incansável na busca por justiça e igualdade. Parabéns, Patrícia, por provar que, com talento e determinação, é possível ser estrela até mesmo sem um roteiro.
BAOBÁ

Jayce Barsil, Dulce Benício, Júlia Feitosa e Guida Aquina.
Na última sexta-feira (14), a Universidade Federal do Acre (UFAC), realizou o plantio de um Baobá, árvore símbolo de vida e ancestralidade para o povo africano. A ação, organizada pelo Movimento Negro Unificado (MNU) em parceria com a UFAC, contou com o apoio da reitora Guida Aquino, do vice-reitor Josimar Ferreira e do engenheiro florestal Harley Araújo, coordenador do Parque Zoobotânico (PZ).
O evento reuniu pró-reitores, docentes, estudantes e autoridades, com destaque para a presença da presidente do Tribunal de Contas do Acre (TCE), Dulce Benício. Em seu discurso, ela enfatizou a importância da união entre MNU, UFAC e TCE, liderada por mulheres, no combate às desigualdades sociais e ao racismo no Brasil e no Acre.
O plantio do Baobá reforça o compromisso da universidade e das instituições parceiras com a diversidade, a sustentabilidade e a valorização das raízes africanas. Na foto, Jayce Barsil, Dulce Benício, Júlia Feitosa e Guida Aquina.
TCE com nova direção

Dulce Benício
Dulce Benício, nova presidente do Tribunal de Contas do Estado do Acre, assumiu o cargo na segunda-feira, 3 de fevereiro, deixando claro para seus pares, servidores e sociedade que sua gestão terá um perfil diferenciado. Conhecida por ser firme em suas posições e altamente competente, Dulce optou por não realizar uma posse formal, evitando eventos pomposos. De acordo com pessoas próximas, ela preferiu iniciar seus trabalhos de forma direta e discreta, alinhada ao seu estilo de não buscar holofotes pessoais.
Junto com o vice-presidente Polanco, a presidente planeja conduzir uma gestão focada em abordar o Tribunal de forma sistêmica e estratégica, priorizando a aproximação com a sociedade. Logo no primeiro dia de trabalho, ela já demonstrou seu compromisso ao tratar do tema do feminicídio no Acre, reunindo chefes de diversos órgãos estaduais para discutir ações de combate à violência contra a mulher. A gestão de Dulce e Polanco terá como pilares a educação, meio ambiente, desenvolvimento regional e sustentável, e saúde.
Governo do Acre na ONU

Márdhia El-Shawwa e Cida Gonçalves
O Governo do Acre, representado pela secretária Márdhia El-Shawwa, da Secretaria da Mulher (Semulher), participou de 10 a 14 de março, da 69ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW), na sede da ONU, em Nova York. Com o tema “Vamos juntas por um mundo mais igualitário”, o evento revisa a implementação da Declaração de Pequim (1995), que promove a igualdade de gênero e o empoderamento feminino.
A CSW também discute desafios atuais, como misoginia online e combate à pobreza. A participação da Semulher, a convite da ministra Cida Gonçalves, reforça o compromisso do Acre com os direitos das mulheres. Durante o evento, a secretária destacou a importância de políticas contra a violência de gênero.
Na abertura, a ministra citou desafios como igualdade salarial e a necessidade de incluir recortes de raça e gênero, priorizando mulheres negras, trans e indígenas.
A Estirada I
O renomado cineasta Sérgio de Carvalho, da Saci Filmes, em parceria com ComDomínio Filmes e Eita Pau Produções, está à frente do novo longa-metragem “A Estirada”. O filme vai abordar questões urgentes, como os impactos do Sendero Luminoso, o crescimento do narcotráfico e sua relação direta com o desmatamento e a mineração ilegal na Amazônia.
A equipe, formada por Karla Martins, Pedro Von Krüger e Wewito Pyãko, iniciou o trabalho em Cruzeiro do Sul (AC), navegando pelos rios Juruá, Moa e Croa, e seguindo até o Amazonas pelo rio Gama.
A Estirada II
No Peru, em Pucallpa, a pesquisa ganhou forma com o encontro inspirador com Yajaira Barboza, mulher trans que sobreviveu ao Sendero Luminoso, e com William Ochavano, líder do povo Yskonawa.
A Estirada III
De lá partiram para Lima, onde a equipe conversou com o cineasta Fernando Valdivia, além de jornalistas especializados na cobertura do narcotráfico na região, que compartilharam dados e perspectivas essenciais sobre o tema. O filme promete abordar questões urgentes, como os impactos do Sendero Luminoso, o crescimento do narcotráfico e sua relação direta com o desmatamento e a mineração ilegal na Amazônia.
A Estirada IV
O roteiro do filme foi selecionado na Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte – CineBH, para participar do Mercado do Festival de Málaga, na Espanha, de 14 a 30 de março, onde Sérgio de Carvalho e Karla Martins apresentarão o projeto do filme.
I Mostra Norte Delas de Cinema
Com o objetivo de promover o audiovisual feminino, fomentar debates sobre gênero e valorizar a cultura das mulheres da Amazônia, acontece de 1º de 5 de abril, no Cine Teatro Recreio, acontece a I “Mostra Norte Delas de Cinema” com a produção do coletivo Seiva Colab Amazônica composta por Rose Farias, Juliana Barros, Cecilia Monteiro e Isa Amsterdam. O evento gratuito exibirá 25 filmes de realizadoras dos sete estados da região Norte com curadoria das cineastas Rose Farias e Lorena Ortiz.
Além de sessões de curtas e longas-metragens, a programação inclui workshops, rodas de conversa e o II Diálogos de Mercado, transmitido ao vivo nos dias 26 e 27 de março pelo YouTube da Mostra.
A iniciativa é aprovada pela Lei Paulo Gustavo, com apoio da Fundação Elias Mansour (FEM). Programação nas redes sociais: @seivacolab e @mostranortedelasdecinema.
Desastre Ambientais

Escritora Joana D’Arc Dias Martins com Procurador-geral de Justiça Danilo Lovisaro
Na última terça-feira (18), o Ministério Público do Acre (MPAC) promoveu o lançamento do livro “Desastres Ambientais e Violação de Direitos Humanos e Fundamentais – A Mudança Climática como Multiplicador de Riscos”, escrito promotora de Justiça Joana D’Arc Dias Martins.
A obra mergulha em um tema urgente e necessário: os impactos das mudanças climáticas na intensificação de desastres ambientais e como isso afeta, principalmente, as populações mais vulneráveis. Joana D’Arc não só analisa esses desafios, mas também propõe reflexões sobre o papel do Estado e das instituições no combate à crise climática, incentivando debates e ações concretas para a proteção do meio ambiente e dos direitos humanos. Um verdadeiro chamado à conscientização e à ação!
Livro Movimentos Sociopolíticos e Ambientais no Acre

Ermício Sena com o Vereador André Kamai

Raimundo Mendes, Júlio Barbosa, Polanco e Moisés Alencastro
Na tarde da última sexta-feira, 14, a Livraria Paim foi palco do lançamento do livro “Movimentos Sociopolíticos e Ambientais no Acre (1988-2002): Capital Social, Ciclos de Protestos e Oportunidades Políticas”, do professor Ermício Sena, da Universidade Federal do Acre (Ufac). O evento reuniu amigos e companheiros de luta, celebrando não apenas o lançamento, mas também as conquistas e a resistência de todos que participaram dessas lutas.
Fruto de sua pesquisa de doutorado na Universidade de Salamanca, a obra retrata a história e os desafios dos movimentos no Acre durante um período de grandes transformações. A narrativa começa com o assassinato do líder seringueiro Chico Mendes, em 1988, e acompanha a mobilização social que culminou na eleição de Jorge Viana como governador em 1998. Um registro importante de uma trajetória de luta e transformação!
Festival Internacional de Cinema LGBTQIAPN+ Transamazônico

Moisés Alencastro e equipe do Festival Transamazônico
O Festival Internacional de Cinema LGBTQIAPN+ Transamazônico idealizado por Moisés Alencastro encerrou sua terceira edição com chave de ouro, consolidando-se como um espaço essencial para celebrar a diversidade e a arte cinematográfica. Já um marco na cena cultural acreana, o evento reuniu produções de diversos cantos do país, trazendo histórias que amplificam as vozes da comunidade LGBTQIAPN+ e celebram a pluralidade.
Realizado em duas etapas – Cruzeiro do Sul e Rio Branco –, o festival exibiu filmes que abordaram temas como identidade de gênero, amor, resistência e representatividade, promovendo debates profundos e necessários.
Carnaval em Lima
Para fugir da agitação do Carnaval, Lima, no Peru, tornou-se o refúgio perfeito para o casal Sammy e Carol, sua filha Sophia e a amiga Kátia Rejane Araújo. Juntos, exploraram eios memoráveis e saborearam uma gastronomia rica e diversificada.