11 de junho de 2025

Estudante de medicina é preso no Acre com carga de cigarros contrabandeados após perseguição

Erick Alves de Lima, que cursa medicina na Bolívia, foi flagrado transportando 1.020 maços de cigarros contrabandeados em uma motocicleta

Um estudante de medicina de 22 anos foi preso na madrugada deste sábado (7), após uma perseguição de aproximadamente 30 quilômetros pelas equipes do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e da Polícia Militar, na BR-364, em Rio Branco. Erick Alves de Lima, que cursa medicina na Bolívia, foi flagrado transportando 1.020 maços de cigarros contrabandeados em uma motocicleta.

Estudante foi preso após perseguição policial/Foto: Reprodução

A ação ocorreu durante a Operação Protetor das Fronteiras e Divisas. De acordo com o Gefron, o suspeito ignorou a ordem de parada emitida por sinais luminosos e sonoros, fugindo em alta velocidade em direção à capital acreana. A perseguição teve início nas imediações da ponte sobre o Rio Iquiri, na zona rural da cidade.

Segundo os agentes, a fuga foi marcada por direção extremamente perigosa, com velocidades acima dos 110 km/h, manobras arriscadas, circulação na contramão e desrespeito às leis de trânsito, o que colocou outros motoristas e pedestres em risco. Vários veículos precisaram sair da pista para evitar acidentes.

A motocicleta seguiu até o bairro Cidade do Povo, já na área urbana de Rio Branco, onde o tráfego de pessoas e carros era intenso naquele momento. Dentro do bairro, após ar por várias ruas e cruzamentos, o veículo apresentou falhas mecânicas, o que impossibilitou a continuidade da fuga e permitiu a abordagem.

Durante a revista, os policiais identificaram a carga ilegal. Parte dos cigarros estava armazenada no baú da motocicleta, que se desprendeu durante a perseguição e caiu às margens da estrada. Um morador que presenciou a cena recolheu o compartimento e o levou até a Delegacia de Flagrantes, onde também foram entregues os maços de cigarro.

Erick foi encaminhado à Defla, e o material apreendido foi entregue à Receita Federal. O comandante do Gefron, coronel Assis, destacou que o estudante já era conhecido dos policiais por transitar com frequência pela barreira de fiscalização em Plácido de Castro.

— O que chamou a atenção é que ele estuda medicina na Bolívia e é alguém já visto com frequência na barreira. Infelizmente, desta vez foi pego cometendo um ato ilegal — comentou o comandante.

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