A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) rejeitou por unanimidade o Habeas Corpus com liminar apresentado pela defesa de José Weverton do Nascimento Rosa, conhecido como “Raridade”. Acusado de ser o principal articulador da Chacina do Taquari, ocorrida em novembro de 2023, ele permanecerá preso preventivamente até ser julgado pelo Tribunal do Júri.
A defesa argumentou que houve excesso de prazo na prisão preventiva e solicitou a substituição por medidas cautelares diversas, como o uso de tornozeleira eletrônica. Contudo, o relator do caso destacou que a prisão está bem fundamentada, baseada em provas concretas, e que a complexidade do processo, somada à conduta da defesa, justifica o tempo decorrido. Além disso, o magistrado ressaltou a gravidade do crime e o risco de nova prática criminosa como fatores que impedem a adoção de medidas menos rigorosas.
A chacina aconteceu no bairro Taquari, em Rio Branco, quando membros da facção Comando Vermelho invadiram uma reunião do grupo rival Bonde dos 13, resultando em seis mortes, incluindo a de um adolescente. Além de “Raridade”, outros quatro suspeitos foram identificados e denunciados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Todos permanecem presos após decisões confirmadas pela Justiça.