O membro da facção Bonde dos 13, Valdir Dantas Barrozo, de 35 anos, conhecido como “Nego Drama”, teve a casa invadida e foi morto com vários disparos de arma de fogo na madrugada desta terça-feira (6), na Rua 13 de Maio, no bairro Santa Inês, região do Segundo Distrito de Rio Branco. Sua esposa, de 17 anos, não ficou ferida.
O homem foi morto com vários tiros/Foto: ContilNet
Segundo informações da polícia, Valdir já havia sofrido uma tentativa de homicídio por volta das 21h da segunda-feira (5), em uma rua próxima à sua residência. Na ocasião, ele conseguiu correr pela via pública e não foi atingido pelos disparos.
Durante a madrugada, quatro criminosos armados invadiram a residência da vítima. Após arrombarem a porta, conseguiram entrar no imóvel. Valdir, que estava dormindo, foi acordado pelos assassinos com uma pistola apontada para a cabeça. A esposa dele, uma adolescente de 17 anos, foi puxada pelos cabelos e colocada em um canto da parede, mas não foi ferida.
Nesse momento, Valdir tentou fugir e foi atingido por um disparo no peito. Ele caiu no quintal, antes de alcançar o portão de madeira, onde outros três criminosos aguardavam. Ao cair, foi executado com mais quatro tiros na cabeça. Após o crime, os autores fugiram do local.
Vizinhos que ouviram os disparos acionaram a Polícia Militar, que, ao chegar, encontrou Valdir caído, ensanguentado, junto ao portão. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e enviou uma ambulância de e avançado, mas, ao chegarem, os socorristas constataram que a vítima já estava sem vida.
Corpo foi levado para o IML/Foto: ContilNet
Policiais do 2º Batalhão isolaram a área para o trabalho da perícia e, em seguida, colheram informações e realizaram buscas na região, mas nenhum suspeito foi localizado.
Após a perícia, o corpo de Valdir foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavéricos.
De acordo com a polícia, a motivação do crime pode estar relacionada a uma dívida dentro da própria facção à qual Valdir pertencia, o Bonde dos 13.
O caso está inicialmente sob investigação dos agentes da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).