A Justiça do Acre negou o pedido de Habeas Corpus feito pela defesa de Selmir da Silva Almeida, considerado o segundo na hierarquia do crime organizado no estado. Ele está preso na Penitenciária Federal da Papuda, em Brasília, acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Taisson Cleiton Ferreira, ocorrido em março de 2017, no bairro São Francisco, em Rio Branco.

Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre, com relatoria do desembargador Samuel Martins, entendeu que há indícios suficientes da participação de Selmir no crime/Foto: Reprodução
A defesa alegou ausência de provas e falta de fundamentação na prisão preventiva, mas a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre, com relatoria do desembargador Samuel Martins, entendeu que há indícios suficientes da participação de Selmir no crime, justificando a manutenção da prisão.
Segundo as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Selmir e Railan da Silva Santos, o “Marechal”, ambos líderes de facção criminosa na época, ordenaram o homicídio. A vítima, que usava tornozeleira eletrônica, foi morta a tiros por dois homens em uma motocicleta enquanto trabalhava com a família. Com a decisão judicial, Selmir continuará preso preventivamente e a nova acusação dificulta sua progressão de regime ou concessão de liberdade nos próximos anos.