Um grupo armado invadiu um prédio residencial na Vila Sônia, região do Morumbi, Zona Oeste de São Paulo, na madrugada de quarta-feira (29/5), e realizou um arrastão em pelo menos três apartamentos. Segundo a Polícia Civil, cerca de 20 assaltantes entraram no condomínio por volta das 5h20.
Parte da quadrilha cortou os fios da cerca elétrica nos fundos do prédio e pulou o muro. Depois, renderam dois funcionários e abriram o portão da garagem para o restante do grupo. Os criminosos aram os elevadores pela garagem e renderam os moradores quando eles entraram no local. As vítimas eram obrigadas a voltar para seus apartamentos.
O mesmo prédio já havia sido alvo de uma ação semelhante em 22 de julho de 2009. Nos dois episódios, os bandidos usaram o mesmo modo de operação: entraram pulando o muro, dominaram funcionários e moradores na garagem, e depois renderam e ameaçaram as vítimas dentro dos apartamentos.
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Desta vez, nem mesmo uma moradora idosa e cadeirante foi poupada. Outra vítima chegou a ser agredida com três tapas no rosto. Segundo relatos colhidos pela Polícia Civil, o bando permaneceu no condomínio por cerca de três horas. Até o momento, ninguém foi preso.
As câmeras de segurança registraram a ação criminosa. As primeiras vítimas foram um funcionário de 53 anos e seu filho, de 22, que foram dominados ainda na portaria. O grupo se dividiu: uma parte ficou na garagem rendendo quem chegava, enquanto outra seguia para os apartamentos.
Os assaltantes levaram dois relógios Rolex avaliados em R$ 290 mil de um empresário de 48 anos, outro relógio de R$ 10 mil, uma pedra de diamante no valor de R$ 50 mil, uma coleção de pulseiras avaliada em R$ 40 mil e mais US$ 500. As informações são do portal UOL.
Todas as vítimas foram levadas para a garagem, onde permaneceram sentadas no chão frio. Os assaltantes usavam fones de ouvido e, em sua maioria, tênis da mesma marca e cor. Durante a ação, um dos criminosos fez uma ligação para um comparsa, que foi chamado de “irmão Guilherme”.
Antes de fugir, os bandidos ameaçaram novamente as vítimas, ordenando que todos permanecessem sentados na garagem e só se levantassem 20 minutos após a saída do grupo. Todos obedeceram. Após esse período, um dos funcionários conseguiu acionar a Polícia Militar.
O caso foi registrado no 89º Distrito Policial (Jardim Taboão) e também é investigado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil.