Fábio Farias de Lima, de 31 anos, a terceira vítima do trágico acidente ocorrido na Via Verde, em Rio Branco, morreu nesta quinta-feira (22) no Pronto-Socorro da capital, onde estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), monitor de alarme e funcionário da Empresa de Vigilância VIP, Fábio lutava pela vida há mais de um mês, após sofrer múltiplas fraturas e ar por cirurgias complexas.

O Acidente aconteceu em abril deste ano/ Foto: Reprodução
O acidente aconteceu no dia 17 de abril, quando uma caminhonete conduzida por Talysson Duarte invadiu a contramão e colidiu violentamente com três motocicletas, duas delas pertencentes a funcionários da empresa e uma pilotada pela autônoma Raiane Xavier.
Outros dois funcionários da empresa também morreram, Macio Pinheiro da Silva morreu instantaneamente durante o acidente. Dias depois, Carpegiane Lopes, também funcionário da VIP, não resistiu aos ferimentos e faleceu na UTI.
Fábio Farias, após semanas internado em estado grave, apresentou leves sinais de melhora, quando chegou a interagir com familiares e iniciar sessões de fisioterapia.
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A única sobrevivente do acidente, Raiane Xavier, recebeu alta médica no mesmo dia da tragédia. Em entrevista ao G1, ela criticou duramente a conduta do motorista da caminhonete, que fugiu sem prestar socorro às vítimas.
Na época do acidente, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada, isolou a área e acionou a perícia e o Instituto Médico Legal (IML). Talysson Duarte, condutor do veículo, foi retirado do local, segundo a PRF, por questões de segurança, mas não chegou a ser conduzido à Delegacia de Flagrantes. A corporação alegou que a liberação do motorista ocorreu por receio de represálias da população, negando qualquer tipo de proteção especial a ele.
O caso gerou revolta entre familiares das vítimas e da população acreana. O deputado federal e coronel Ulysses Araújo, marido da proprietária da Empresa VIP, criticou publicamente a conduta da PRF e cobrou explicações formais sobre o atendimento à ocorrência.