Pelo menos 13 tipos de suplementos alimentares estão com a comercialização suspensa em todo o país por decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desde a última sexta-feira (16). A proibição, publicada no Diário Oficial da União (DOU), foi determinada pela Vara Criminal de Jandaia do Sul, município do interior do Paraná.
De acordo com a portaria, a Justiça apontou que os produtos não possuem registro na agência e são fabricados em condições inadequadas, por empresas sem autorização sanitária.

Em nota, a Anvisa reforça que suplementos alimentares não são medicamentos/ Foto: Getty Images
A decisão atinge todos os lotes e apresentações das seguintes marcas: Liz Life, Power Evolution, Suplemento Pró, Bugron, Calmon, Ginkgo Cem, Fortrix, Verde Flora, Flora Real, Viagron, Vid Amazon, Florafitos e Bioflora Produtos Naturais.
“As ações de fiscalização incluem apreensão dos itens e se estendem a pessoas físicas ou jurídicas, inclusive lojas virtuais e veículos de comunicação que comercializem ou divulguem os produtos”, informa a Anvisa, em resolução assinada pelo gerente-geral da autarquia, Marcus Aurélio Miranda de Araújo.
Em nota, a Anvisa reforça que suplementos alimentares não são medicamentos e, portanto, não devem ser utilizados para tratar, prevenir ou curar doenças. “Suplementos são destinados a pessoas saudáveis. Sua finalidade é fornecer nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos em complemento à alimentação”, destaca o órgão.
A orientação aos consumidores é redobrar a atenção diante de produtos que prometem resultados milagrosos, especialmente aqueles que alegam tratar doenças ou melhorar condições estéticas. “Muitas vezes, esses itens são vendidos como suplementos, mas não há comprovação junto à Agência sobre qualquer ação terapêutica ou estética”, conclui a nota.