23 de maio de 2025

Tribuna Delas: a inquisição que quer silenciar a advocacia no Acre; veja artigo

Na última semana um grupo de advogados, que por divergirem politicamente e exercerem sua oposição de forma declarada, vêm enfrentando perseguição por parte da própria instituição da qual fazem parte.

Tal fenômeno pode ser comparado à Inquisição Espanhola, na qual indivíduos foram acossados, julgados e muitas vezes condenados por suas opiniões, crenças ou ações consideradas contrárias às doutrinas oficiais, demonstrando uma intolerância que transcende o tempo e o espaço.

O artigo é da advogada Mayra Villasante/Foto: Reprodução

No contexto brasileiro, essa perseguição também encontra paralelos na Inconfidência Mineira, movimento de caráter libertário e de oposição ao domínio colonial português, que resultou na repressão severa aos seus participantes. Assim como na Inconfidência, onde os ideais de liberdade e autonomia foram sufocados pela força da coroa portuguesa, os advogados que exercem sua liberdade de expressão e opinião enfrentam uma resistência institucional que busca silenciar vozes dissonantes.

Essa dinâmica revela uma constante histórica de tentativas de controle e repressão às manifestações de dissidência, seja na Espanha, em Portugal ou no Acre. A perseguição aos advogados por divergirem politicamente evidencia postura autoritária que, ao invés de promover o debate democrático e a pluralidade de ideias, busca eliminar ou silenciar aqueles que desafiam o _status quo_.

Assim, compreender esses episódios à luz da história nos ajuda a refletir sobre a importância da liberdade de expressão e do respeito às opiniões divergentes como pilares essenciais de uma sociedade verdadeiramente democrática.

Mayra Villasante é advogada. 

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