23 de maio de 2025

Peça ‘Dona Helena’, mostra de cinema e muito mais na coluna do Moisés Alencastro

Na terrinha

Gisele Mubarac trocou temporariamente o litoral de Santos (SP) pelo calor humano de Rio Branco. Ela veio exclusivamente para “matar a saudade” e a agenda promete: reencontros emocionantes, risadas até altas horas e aquela energia boa que só os acreanos sabem oferecer.  Na foto, Geny Abrahão, Vagno de Paula, Flávia Lavocat, Gisele Mubarac, Dora Mesquita e Siglia Abrahão.

Adote uma Praça

A presidente do Conjove, Karenna Lima, acompanhada dos diretores Marcela Dalilla, Camila Rodrigues e Rodrigo Guerra, reuniu-se com o secretário adjunto da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Lucas Guerra, para discutir novos projetos que incentivem a colaboração entre iniciativas públicas e privadas.

O encontro teve como objetivo fortalecer parcerias que impulsionem o desenvolvimento urbano e econômico, promovendo um ambiente empresarial mais engajado na melhoria da cidade. Entre os temas abordados, destacou-se a importância de ações conjuntas que viabilizem investimentos sustentáveis e de impacto positivo para a comunidade.

Para o Conjove, a aproximação entre o setor produtivo e os órgãos públicos é essencial para construir um ambiente de negócios mais seguro, inovador e produtivo. A reunião reforça o compromisso da entidade em atuar ativamente para promover soluções estratégicas que beneficiem tanto o empresariado quanto a sociedade.

Café do Juruá

A coluna registra um momento histórico para o agro acreano! Nesta semana, os produtores do Vale do Juruá receberam equipamentos de última geração que prometem revolucionar a cafeicultura regional. O investimento de R$ 2 milhões, articulado pela sempre atuante Perpétua Almeida hoje à frente da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) vai colocar o café do Acre em outro patamar. “Isso é transformação real na vida do produtor”, disse Perpétua, destacando o apoio decisivo do presidente Lula.

Fica a dica: Preparem-se, porque em breve o “Café do Juruá” pode ser a estrela das melhores cafeterias do país. Quem viver, verá!

Livro Feminicídio: uma epidemia social

O Ministério Público do Acre deu um importante o no debate sobre direitos das mulheres nesta segunda-feira (31), com o lançamento do livro “Feminicídio: uma epidemia social”, no Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf). A obra, escrita pelos servidores Otília Amorim e Paulo Nascimento, do Observatório de Violência de Gênero (OBSGênero), mergulha fundo em um tema urgente: a violência letal contra mulheres como expressão máxima da desigualdade de gênero.

Com quatro capítulos, a publicação traça um panorama desde as raízes do feminicídio até seus desdobramentos atuais, discutindo legislações, contextos socioculturais e os desafios no enfrentamento dessa “epidemia”. Destaque para a análise sobre o suicídio de mulheres em ciclos de violência – um tema muitas vezes invisibilizado, mas abordado com sensibilidade pelos autores.

Dona Helena

O ator e produtor cultural César Júnior estreia a nova temporada do monólogo “Dona Helena”, no Teatro de Arena do Sesc, de 9 a 11 de abril, com apresentações às 19h30. “Dona Helena” aborda as angústias de um recém-formado em Artes Cênicas, que se encontra duplamente órfão. O personagem enfrenta a saudade do ambiente escolar, repleto de colegas e educadores, e a dor pela perda de sua avó, sua principal fonte de apoio. Ao iniciar sua carreira, ele lida com o vazio deixado pela ausência de conhecimento e orientação de seus mentores.

Com quinze anos de estrada, entre estudos e trabalhos no Rio de Janeiro, ele é o protagonista e codiretor do espetáculo. A peça é adequada para maiores de 14 anos. Ingressos: R$ 20 inteira e R$ 10 estudantes. Ingressos gratuitos: Estudantes (Artes Cênicas/Teatro) e fazedores de cultura.

O espetáculo tem financiamento da Lei Paulo Gustavo (LPG), por meio do Governo Federal e do Governo do Estado do Acre, via Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM).

Traga-me a Cabeça de Lima Barreto!

Chega ao Acre o aclamado espetáculo “Traga-me a Cabeça de Lima Barreto!”, com o talentoso ator Hilton Cobra, da Cia dos Comuns. A peça, que já percorreu 140 cidades em 19 estados, faz uma única apresentação na Usina de Arte João Donato no dia 11 de abril (sexta-feira), às 19h30, com sessão especial para estudantes às 14h30.

Com texto de Luiz Marfuz e direção de Onisajé, o monólogo celebra os 40 anos de carreira de Cobra, a peça mostra uma imaginária sessão de autópsia na cabeça do escritor Lima Barreto, conduzida por um Congresso de Eugenistas no Brasil, início do século XX.

Após a morte de Lima Barreto, os médicos eugenistas determinam a exumação do corpo, a fim de responder à seguinte pergunta: “Como um cérebro, considerado inferior pelos eugenistas da época, poderia ter produzido e publicado obras literárias de qualidade, se a arte nobre e da boa escrita deveria ser um privilégio das raças consideradas superiores?”. A partir desse embate, a peça mostra as várias facetas da personalidade e da genialidade de Lima Barreto, refletindo sobre loucura, racismo e eugenia, a obra não reconhecida e os enfrentamentos políticos e literários de sua época.

Ingressos a R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia) e R$ 10 (promocional), à venda no Sympla. Apoio: Fundação Elias Mansour. Informações: (68) 99990-5292 – Camila Cabeça. Imperdível! Anota na agenda e corre garantir o ingresso!

3ª Mostra “Cinema é Ditadura”

A Filmoteca Acreana recebe, em abril e maio, uma programação especial que promete movimentar a cena cultural da capital. O Cineclube Opiniões apresenta a 3ª Mostra “Cinema é Ditadura”, com quatro produções nacionais que revisitam um dos capítulos mais intensos da nossa história.

Na programação: 12 de abril: “Ainda Estou Aqui”; 19 de abril: “O Mensageiro”; 26 de abril: “O Pastor e o Guerrilheiro” e 3 de maio: “Marighella”. Horário: sempre às 18h. Entrada franca.

Os filmes selecionados trazem diferentes olhares sobre esse período histórico, oferecendo ao público uma rica oportunidade para reflexão através da linguagem cinematográfica. Imperdível para cinéfilos, estudantes e todos que valorizam a cultura como forma de compreensão da nossa sociedade.

Eventos como este não apenas enriquecem nossa vida cultural, mas também nos convidam a uma importante reflexão sobre memória e identidade nacional.

 

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