4 de junho de 2025

Luz para Todos: Governo Lula leva energia para mais de 4 mil indígenas no Acre; veja detalhes

O Acre é o terceiro estado com mais beneficiários do programa Luz para Todos

O programa Luz para Todos, do Governo Federal, já beneficiou mais de 4.600 indígenas no Acre, desde o relançamento pelo em agosto de 2023. Coordenada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), a iniciativa tem como foco principal democratizar o o à energia em áreas remotas do país, com atenção especial às comunidades indígenas.

O Acre é o terceiro estado com mais indígenas favorecidos pelo programa/Foto: Tauan Alencar/MME

Segundo dados do MME, 7.245 unidades consumidoras foram instaladas em terras indígenas em todo o Brasil até março de 2025, impactando cerca de 30 mil pessoas em oito estados. O Acre aparece entre os três estados com maior número de indígenas atendidos, atrás apenas de Mato Grosso e Roraima.

A política pública, considerada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, como a maior já criada para o combate à pobreza energética, tem priorizado soluções sustentáveis para alcançar regiões de difícil o. Entre elas, destacam-se os sistemas solares fotovoltaicos, que já atendem mais de 20 mil indígenas em todo o país. O restante das unidades foi conectado por meio da extensão da rede convencional.

“Levar energia às comunidades indígenas é mais do que conectar casas: é garantir dignidade, cidadania e respeito aos modos de vida tradicionais”, declarou Silveira. Segundo o ministro, o LPT representa um compromisso do governo federal com um país mais justo e inclusivo.

No Acre, a chegada da energia elétrica tem proporcionado melhorias significativas nas condições de vida das comunidades. Com a eletrificação, aldeias aram a contar com postos de saúde funcionando com equipamentos essenciais, escolas com iluminação e climatização, além de o à internet e possibilidade de armazenar alimentos.

Lideranças indígenas destacam o impacto direto da energia na rotina das aldeias. Entre os benefícios apontados estão a melhoria nos atendimentos médicos, a comunicação facilitada com equipes de saúde e a viabilização de atividades econômicas como o artesanato.

Apenas Roraima e Mato Grosso superam o Acre/Foto: Reprodução

“Hoje, conseguimos entrar em contato com os profissionais de saúde com mais agilidade. Em situações de emergência, como picadas de cobra, isso faz toda a diferença”, relatou uma liderança indígena do Alto Xingu, em situação semelhante à vivida por comunidades acreanas.

A chegada da energia também tem afetado o o à educação e promovido a participação em atividades digitais, como reuniões virtuais e cursos a distância. No entanto, algumas lideranças alertam para a necessidade de equilíbrio entre o progresso e a preservação das práticas tradicionais.

“O o à energia trouxe autonomia e conexão com o mundo, mas também nos faz refletir sobre o impacto das mudanças climáticas e a preservação da nossa cultura”, afirmou Anna Terra Yawalapiti, representante do Movimento das Mulheres do Território Indígena do Xingu.

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