9 de junho de 2025

Familiares acusam polícia de liberar motorista de caminhonete envolvido em acidente na Via Verde

O caso aconteceu nas proximidades da Terceira Ponte, em Rio Branco

Um acidente de trânsito ocorrido no início da tarde desta quinta-feira (16), nas proximidades da Terceira Ponte, em Rio Branco, resultou na morte de um funcionário da empresa VIP Vigilância Eletrônica e deixou outras três pessoas gravemente feridas. A colisão envolveu uma caminhonete modelo Ford Ranger, de cor vermelha e placa EEP-2E06, que trafegava no sentido Ceasa–Terceira Ponte quando o condutor perdeu o controle do veículo, invadiu a pista contrária e atingiu três motocicletas, duas delas pertencentes à empresa de monitoramento eletrônico.

A família segue pressionando os policiais/Foto: Reprodução

De acordo com testemunhas, o impacto foi violento. Um dos motociclistas da VIP morreu ainda no local. As outras três vítimas foram socorridas em estado grave por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que deslocou duas ambulâncias de e avançado e uma de e básico para o atendimento. A área foi isolada para os trabalhos da perícia e a remoção do corpo.

Entenda o caso: Grave acidente de trânsito deixa uma pessoa morta e outras três feridas em via de Rio Branco

A situação se agravou com a revolta de familiares da vítima fatal, que questionaram a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no local do acidente. Vídeos registrados por parentes mostram momentos de tensão e indignação quanto à suposta liberação do motorista da caminhonete envolvida na colisão.

“Por que liberaram o cara? O senhor não disse que essa é a jurisdição da PRF? Ele estava no telefone na hora! Vocês não vão dar nenhuma informação para a família da vítima?”, diz um dos familiares visivelmente abalado. Eles também cobraram a identificação dos agentes e a realização do teste do bafômetro no condutor. “Fizeram o teste de bafômetro? Por que ele foi liberado? É porque ele é policial? Tava armado!”, questionou um parente.

Em resposta, um dos agentes afirmou que o teste de bafômetro foi realizado e que todas as informações constariam no “Auto de Perícia de Acidente de Trânsito”, documento que deve ser concluído em até cinco dias. Ainda assim, os familiares insistiram por respostas imediatas e acusaram a polícia de omissão e favorecimento.

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