Na última semana, o estado do Rio de Janeiro registrou dois episódios de abandono infantil que chamaram atenção por sua clareza e precisão nos relatos.
No final da tarde de domingo, dia 30, uma mulher que caminhava pelo bairro Nova Marília, em Magé, se surpreendeu ao ouvir o choro de um recém-nascido encontrado em um matagal. Imediatamente, ela acionou a polícia, e o bebê foi encaminhado para atendimento hospitalar, onde os médicos constataram que sua saúde estava em boas condições.
Na madrugada de terça-feira, dia 1º, garis da Companhia Municipal de Limpeza Urbana encontraram uma recém-nascida dentro de uma lata de lixo, localizada entre os bairros Quintino e Cascadura, na zona norte. A criança foi levada ao Hospital Maternidade Herculano Pinheiro, em Madureira, e permanece em condição estável.

Recém-nascido em atendimento hospitalar é símbolo da necessidade urgente de proteção e apoio à infância em todo o Brasil/Foto: Reprodução/Ilustrativa
Embora o abandono infantil seja um problema que afeta o país como um todo, os registros mais detalhados, com datas e localizações precisas, se restringem, por ora, aos casos ocorridos no Rio de Janeiro. Em outras regiões, incluindo o Acre, as ações de monitoramento e proteção à infância existem, mas não foram divulgados recentemente incidentes com o mesmo nível de detalhamento.
Essa realidade destaca a necessidade de uma abordagem integrada em todo o Brasil, que permita a identificação e a rápida intervenção em casos de vulnerabilidade, garantindo o acolhimento e a proteção dos pequenos.
A atenção contínua e a articulação entre as diversas esferas governamentais são fundamentais para assegurar que todas as crianças recebam o cuidado e o amparo necessários.
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