28 de maio de 2025

Após morte de cachorro a pauladas, Jocum Rio Branco nega envolvimento no caso; veja nota

A JOCUM afirma que repudia qualquer forma de violência contra animais e que não é conivente com esse tipo de conduta

Após a grande repercussão nas redes sociais sobre a morte do cachorro Thor, da raça pitbull, supostamente agredido a pauladas por missionários da organização cristã Jovens Com Uma Missão (JOCUM), a base da instituição em Rio Branco divulgou uma nota de esclarecimento nesta terça-feira (29).

A instituição também informou que, com base nos fatos relatados até o momento, não há qualquer indício de envolvimento oficial da JOCUM como entidade/Foto: Ilustrativa

Na nota, a JOCUM afirma que repudia qualquer forma de violência contra animais e que não é conivente com esse tipo de conduta. A organização ressalta que possui uma convenção interna voltada a coibir o envolvimento de seus membros em atos dessa natureza, prevendo inclusive punições istrativas e o possível afastamento dos envolvidos.

A instituição também informou que, com base nos fatos relatados até o momento, não há qualquer indício de envolvimento oficial da JOCUM como entidade, destacando que o episódio ocorreu dentro de uma propriedade privada e fora do controle institucional da organização.

Relembre o caso: Missionários da JOCUM são acusados de matar cachorro com pedaços de madeira

A denúncia foi feita por José Gomes, tutor de Thor, que relatou ao site Notícias da Hora que o animal fugiu de casa e foi até a comunidade da JOCUM, onde teria sido agredido com pedaços de madeira por missionários ao tentar separar uma briga entre cães. Thor não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.

Vídeos compartilhados por José mostram o cachorro agonizando, com tremores e sangramento. Ele ainda afirma ter ouvido de um dos agressores que “preferiria ter dado um tiro” no animal. O tutor também criticou a falta de responsabilização e disse ter empenhado sua motocicleta na tentativa de salvar o pet.

O caso segue gerando comoção nas redes sociais. Segundo a legislação brasileira, maus-tratos a cães e gatos é crime com pena de reclusão de 2 a 5 anos, além de multa e proibição da guarda de animais, conforme a Lei nº 14.064/2020. Até o momento, os missionários citados diretamente pelo tutor não se pronunciaram oficialmente.

Confira a nota na íntegra:

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