Um morador do Distrito Federal viu sua tentativa de sacar R$ 169 mil ganhos no “Jogo do Tigrinho” ser frustrada. A plataforma exigiu um novo depósito para liberar o dinheiro, levando a vítima a recorrer à Defensoria Pública do DF (DPDF) e acionar a Justiça para reaver o valor.

Hugo Barreto/Metrópoles
Segundo a DPDF, esse tipo de prática tem se tornado comum, com plataformas permitindo ganhos, mas bloqueando saques sob justificativas diversas, forçando usuários a realizarem novos depósitos via PIX. Mesmo após as transferências, os valores seguem retidos.
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A Defensoria argumenta que há relação de consumo entre o usuário e a plataforma, tornando-a responsável pelos prejuízos causados. O defensor público-geral, Celestino Chupel, destacou que o órgão tem o dever de proteger consumidores de fraudes em jogos de azar. Já o chefe do Núcleo de Defesa do Consumidor, Antônio Carlos Cintra, alertou que essas plataformas usam propagandas voltadas para ganhos fáceis, mas impõem bloqueios arbitrários para manter jogadores presos ao sistema.
O caso segue na Justiça, e a vítima busca reparação pelos danos financeiros sofridos.