Os nove profissionais que foram expulsos na partida entre Humaitá e Independência, no dia 11 de março, no estádio Florestão, em Rio Branco, que terminou com confusão generalizada, serão julgados em sessão do Tribunal de Justiça Desportiva do Acre (TJD-AC), nesta sexta-feira (21), às 16h, na sede da Federação de Futebol do Acre (FFAC), anexa ao estádio Florestão, em Rio Branco.

Nove profissionais foram expulsos, apenas dois com bola rolando
De acordo com o mandado de intimação do TJD-AC, os envolvidos serão julgados com base nos artigos 45, 46, 47, 48, 49, 50 e 51-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
Dos nove profissionais que serão julgados, apenas dois foram expulsos no decorrer da partida: o volante Luiz Henrique, do Humaitá, e o preparador físico José Edemir, do Independência.
Lista dos que serão julgados:
- Luiz Henrique Lima da Silva – Humaitá
- Gregory Matheus Cerqueira – Humaitá
- Alessandro José da Costa Maia – Humaitá
- Matheus Ferreira Brandão – Humaitá
- José Edemir Carvalho da Silva – Independência
- Álvaro José Marques Miguéis – Independência
- Rafael da Silva – Independência
- Weverton da Luz Braz – Independência
- Diego Pereira de Souza – Independência
Na súmula da partida, o árbitro Jackson Rodrigues, que comandou o confronto, justificou as nove expulsões. Pelo lado do Humaitá, os expulsos após o jogo foram: o zagueiro Gregory, por agressões ao técnico Álvaro Miguéis e ao massagista Rafael da Silva, ambos do Independência, o massagista Alessandro José da Costa Maia, por chutar o lateral-direito Weverton, do Independência, e o goleiro Matheus Brandão, por agredir com chutes Rafael da Silva.
Já os expulsos do Independência foram: o treinador Álvaro Miguéis, por “iniciar a confusão generalizada” usando palavras de baixo calão contra atletas da equipe do Humaitá, o massagista Rafael da Silva, por jogar uma garrafa d’água contra Gregory, e desferir chutes contra o goleiro Brandão, ambos do Humaitá, o lateral-direito Weverton, por chutar o massagista Alessandro José da Costa, e o atacante Diego Pereira, que deu um tapa no celular de um profissional da imprensa que estava na cobertura da partida.
Diego Pereira, de acordo com relatado pelo árbitro, ainda chutou o aparelho quando estava no chão e quando o jornalista novamente estava em posse do aparelho, “o atacante deu outro tapa na mão do repórter, tentando derrubar o celular” mais uma vez.