Governo Lula destina R$ 150 milhões para recuperar áreas degradadas no Acre e na Amazônia

A ministra do Meio Ambiente fez questão de destacar a importância dos povos e comunidades originárias na preservação da floresta

O Governo Federal lançou nesta sexta-feira (21), no Dia Internacional das Florestas, a segunda fase do edital Restaura Amazônia, que destinará um total de R$ 150 milhões do Fundo da Amazônia para a restauração ecológica e produtiva em áreas de assentamentos da reforma agrária localizados no “Arco da Restauração”, que abrange um território que vai do Acre ao Maranhão.

O Arco da Restauração é considerado área crítica de desmatamento. Serão selecionados projetos prioritários para destinação de recursos, beneficiando famílias nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Pará e Maranhão.

Participaram do evento de lançamento os ministros Paulo Teixeira e a ministra Marina Silva/ Foto: Agência Gov

Participaram do evento de lançamento o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que fez questão de destacar a importância dos povos e comunidades originárias na preservação da floresta.

“Com certeza, os povos indígenas e comunidades originárias são os grandes guardiões das florestas. Queremos que esse novo ciclo de prosperidade seja feito sem que seja deixado ninguém para trás”, reforçou.

De acordo com ministro Paulo Teixeira é preciso estabelecer uma economia sustentável na Amazônia:  “A ocupação da Amazônia nos últimos 50 anos tem virtudes e qualidades, mas tem também uma visão predatória. A dinâmica econômica privilegiou o mercado clandestino da madeira, mas também a soja e pecuária extensiva, e queremos estabelecer uma economia sustentável na Amazônia: que preserve, restaure e ao mesmo tempo que as pessoas vivam adequadamente e sejam prósperas”, disse.

É necessário que os assentamentos estejam em territórios enquadrados nos seguintes critérios:

– Unidades de Conservação (menor complexidade e menor custo de restauro);
– TIs e Áreas de Quilombolas (Povos Indígenas na cadeia de restauro);
– Assentamentos (áreas de APP e RL com foco na restauração produtiva);
– Áreas Públicas não destinadas; e
– Propriedades de Agricultura Familiar (Código Florestal e restauração produtiva).

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