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Com MDB sendo ‘noiva cobiçada’, filho de Flaviano deixa o Canadá para se arriscar na política do Acre n53m

Por Samuel Willard, ContilNet 512u61

O MDB no Acre tornou-se uma noiva cobiçada, e os pretendentes já se movimentam. Nesta quinta-feira (27), o senador Alan Rick (UB) publicou uma foto em suas redes sociais ao lado de parte da direção estadual do partido, incluindo alguns dos chamados “cabeças brancas”, durante um café em seu gabinete.

Sede do MDB em Rio Branco/ Foto: Reprodução

Enquanto isso, o deputado estadual Tanízio Sá articula nos bastidores para levar o MDB à base do governo e alinhar a sigla às eleições de 2026. Essa movimentação ficou evidente em outra foto divulgada nesta semana, que registra Tanízio ao lado dos vereadores de Rio Branco Eber Machado, Neném Almeida e Fábio Araújo (todos do MDB), junto ao secretário de governo, Luiz Calixto, indicando que as conversas estão avançando.

A coluna conversou com o ex-prefeito de Brasiléia e primeiro secretário da Executiva Estadual do MDB, Aldemir Lopes, que garantiu que nenhuma decisão será tomada agora. Segundo ele, o partido só definirá seus rumos após as convenções municipais de julho, que formarão os novos diretórios, e após a convenção estadual prevista para agosto.

“Todas as lideranças do MDB estão livres para dialogar com quem quiserem, mas a decisão final será do partido. A política é um jogo de interesses. Os cabeças brancas já não têm tantas vaidades, o que importa é o que for melhor para o MDB e para o Acre”, afirmou Aldemir.

Sobre a inclusão do nome do filho do ex-deputado Leonardo Melo nas pesquisas para o governo, Aldemir confirmou que Leonardo decidiu retornar ao Acre. “Ele morava no Canadá, mas optou por voltar para dar continuidade ao legado do pai. Ele se colocou à disposição do MDB e deve compor a nova Executiva do partido”, concluiu.

Leonardo é filho do ex-governador Flaviano Melo/Foto: ContilNet

O fato é que o MDB se tornou uma peça central no jogo das eleições de 2026, reunindo nomes de peso como a ex-deputada Jéssica Sales e o ex-prefeito Marcus Alexandre.

ESTICA E PUXA

O MDB enfrenta um ime interno. Os vereadores Eber Machado, Fábio Araújo e Neném Almeida, juntamente com o deputado estadual Tanizío Sá, estão inclinados a se aliar ao governo e apoiar a vice-governadora Mailza Assis (PP) nas eleições de 2026. Por outro lado, a ala tradicional, representada pelos chamados ‘’cabeças brancas “, prefere não se comprometer neste momento, acreditando que ainda é cedo e que há muitos acontecimentos a ocorrer até lá.

SIMPATIA POR MAILZA

A coluna conversou com o vereador Eber Machado (MDB), que não escondeu a inclinação dos vereadores emedebistas em favor da vice-governadora Mailza Assis (PP). Segundo ele, a tendência do grupo é caminhar para uma aliança com o governo.

VEM BOMBA AÍ! 

A coluna apurou que ao assumir uma determinada secretaria que estava nas mãos de um grupo político, o novo secretário descobriu inúmeras irregularidades, coisas bem cabeludas, que, podem vir à tona a qualquer momento. 

E AGORA MAZINHO?

O ex-prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (POD), publicou um vídeo em suas redes sociais essa semana ao lado da presidente nacional do Podemos, deputada Renata Abreu, anunciando sua pré-candidatura a deputado federal nas eleições de 2026. Embora a possibilidade de Mazinho disputar um cargo eletivo em 2026 já fosse esperada, o anúncio de sua candidatura à Câmara Federal pegou muitos de surpresa, especialmente porque sua esposa, Meire Serafim (UB), atualmente ocupa uma das vagas de deputado federal pelo Acre.

ENTRE A CRUZ E A ESPADA?

Além disso, um ponto que tem gerado especulação é a situação do deputado estadual Gilberto Lira (UB), fiel escudeiro de Mazinho e que pertence ao mesmo grupo político e também buscará a reeleição. Se Meire Serafim disputar uma vaga na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), surgem dúvidas: ela irá concorrer contra Gilberto Lira? E como Mazinho se encaixa nessa equação política? Irá apoiar quem?

NÃO FAZ SENTIDO

A única coisa que não faz sentido é a deputada Meire Serafim (UB) disputar a reeleição com Mazinho também como candidato a deputado federal.

É RÉU! 

Na última quarta-feira (26), a primeira turma do STF votou por unanimidade para tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados réus por tentativa de golpe de Estado em 2022. 

NA COMPANHIA DO MESSIAS

Quem estava junto do ex-presidente Bolsonaro acompanhando o julgamento era o senador Marcio Bittar (UB) que compartilhou uma foto em suas redes sociais ao lado do ex-presidente. Na legenda, ele escreveu: “Assistindo agora à fala de Alexandre de Moraes, no gabinete de Flávio Bolsonaro (PL)”. 

À ESPERA DE BOLSONARO

Nenhum outro torce tanto quanto o senador Marcio Bittar (UB) para que Bolsonaro não seja preso — pelo menos até 2026, quando espera recebê-lo no Acre, de braços dados, em busca de votos para sua reeleição.

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