Os jogos do estilo MMORPG (Massive Multiplayer Online RPG, em inglês) são famosos por suas campanhas “infinitas”, e muitos deles oferecem formas totalmente grátis de o a grande parte do conteúdo principal. Em alguns casos, são meses e até anos de diversão sem qualquer custo, a depender do game. Apesar destes games quase sempre exigirem ou alguma outra forma de monetização recorrente para sustentar os ciclos, muitos estúdios entenderam que opções de o gratuitas são uma forma muito eficiente de atrair novos usuários, que se tornarão pagantes no futuro. Pensando nisso, o TechTudo listou 10 MMORPGs com muito conteúdo para jogar totalmente de graça antes de decidir se vale a pena se tornar um para ar ainda mais coisas nos games.
Diferentemente dos games single player, os MMOs trazem uma progressão de aprendizado mais lenta, com dezenas de mecânicas sendo apresentadas ao longo da história, mas o conteúdo principal é, invariavelmente, o da versão mais recente, resultado de anos de atualizações. Sendo assim, períodos de teste de alguns dias não são suficientes para os jogadores entenderem se gostam daquele universo a ponto de ou comprar o conteúdo principal. Portanto, faz mais sentido liberar praticamente todo o conteúdo base, limitando apenas o endgame.

10 MMORPGs que são ‘eternos’ e você ainda pode jogar de graça em 2025 — Foto: Reprodução/Steam
10 MMORPGs que são ‘eternos’ e você ainda pode jogar de graça em 2025
- Final Fantasy XIV: A Realm Reborn (PC/PS4/Xbox)
- Guild Wars 2 (PC)
- Star Wars: The Old Republic (PC)
- Destiny 2 (PC/PS4/Xbox)
- Lost Ark (PC)
- Black Desert Online (PC/PS4/Xbox)
- Ragnarok M: Eternal Love (Android/iOS//PC)
- Tower of Fantasy (PC/PS4/PS5/Android/iOS)
- Blade and Soul Neo (PC)
- Phantasy Star Online 2: New Genesis
1. Final Fantasy XIV: A Realm Reborn (PC/PS4/Xbox)
Além de ser um dos melhores MMOs da atualidade em termos de população e comunidade, Final Fantasy XIV é disparado o com melhor sistema gratuito de o. O modo de teste grátis, disponível em todas as plataformas, permite que os jogadores aproveitem todo o conteúdo do jogo base, A Realm Reborn, e as duas primeiras expansões, Heavensward e Stormblood, sem restrição de tempo de jogo ou necessidade de . Até existem algumas limitações de qualidade de vida, como impossibilidade de criar guildas e utilizar o sistema de compra e venda de itens no quadro de leilões do jogo.
No entanto, a maioria desses recursos só fazem diferença, de fato, após maximizar o nível do personagem para ajustar os equipamentos para as raids endgame. Dessa forma, é possível aproveitar toda a história, dungeons, missões secundárias e classes adicionais de duas DLCs até o nível 70, antes de decidir se compensa migrar para a versão paga. O problema é que, uma vez que o jogador migrar para a versão paga do jogo, além de ser preciso comprar a versão completa por R$ 158,99 na Steam, não é possível mais voltar para o modo de testes, sendo necessário manter uma de mais R$ 28,99 mensais.

Vale o alerta de que, além de as versões de console serem bem mais caras, custando R$ 319,90 no PlayStation 4 (PS4), com e à versão aprimorada para PS5, e R$ 374,28 no Xbox, a nessas plataformas é feita exclusivamente pela conta da Square Enix e está em dólares, saindo por US$ 13, cerca de R$ 75 em conversão direta. Quem também tiver o game no PC pode manter a pela Steam ativa, mas ainda precisa adquirir o jogo novamente caso queira jogar nos consoles. Uma dica para novos jogadores é que a comunidade brasileira – extremamente ativa, por sinal –, joga principalmente no servidor Behemoth, na região Primal.
2. Guild Wars 2 (PC)
Guild Wars 2 é outro jogo com bastante generoso na modalidade grátis, pois sua estrutura básica é essencialmente a mesma para todos os conteúdos, com o mesmo limite de nível, participação em eventos, como o tradicional Halloween, e o às mesmas área de PvP, ponto alto do game. A conta gratuita dá o ao conteúdo do jogo base, possibilidade de criar até dois personagens, e às principais classes, limitando apenas a classe Revenant, introduzida na expansão Heart of Thorns. Como as raids e montarias e outras mecânicas avançadas foram introduzidas apenas nas DLCs, elas também ficam de fora da conta gratuita.
Além disso, o sistema de microtransações é mais , não sendo possível, por exemplo, comprar as Gemas, utilizadas para itens cosméticos e outras facilidades, com ouro adquirido em jogo. No entanto, para jogar apenas casualmente participando das guerras de “Mundo vs. Mundo” (WvW), basta subir até o nível 60, não sendo necessário se preocupar com equipamentos, pois todos os jogadores são nivelados igualmente nessas competições. Todas as limitações são removidas ao comprar pacote completo com todas as DLCs da saga dos Dragões Anciãos, por R$ 49,99, aproximadamente R$ 290 em conversão direta. A boa notícia é que Guild Wars 2 não utiliza sistema de .

3. Star Wars: The Old Republic (PC)
Star Wars: The Old Republic é um game que se a quase 400 anos após os eventos de Knights of the Old Republic 2. O jogo foi desenvolvido originalmente pela Bioware, e apesar de ter migrado de estúdio algumas vezes dentro da Electronic Arts, ainda retém boa parte dos desenvolvedores originais, preservando muito da sua essência. Na modalidade gratuita, SWTOR permite criar até dois personagens e explorar todo o conteúdo do jogo base e das duas primeiras expansões, “Ascensão do Cartel Hutt” e “Sombra de Revan”.
Além disso, os jogadores podem aproveitar as Operações (Dungeons), raids iniciais, modos PvP e o divertidíssimo modo “Galactic Starfighter”, um modo PvP de combate espacial bem simplificado em relação a games como “Star Wars: Squadrons”, mas bastante honesto para um MMO. Uma vantagem extremamente importante de Star Wars: The Old Republic é que ele não exige a compra de DLCs, e ao pelo menos 30 dias os jogadores têm o imediato a todos os demais conteúdos.

Caso não queira renovar a , o sistema de progressão até nível 80 e as missões de história continuam liberadas, mas o limite de personagens volta a ser 2, sendo preciso escolher quais desbloquear para continuar jogando até decidir novamente. Outra diferença é que a custa R$ 33 pela Steam, e ainda dá Moedas de Cartel como bônus para realizar microtransações, sendo o MMO tradicional mais barato para migrar do plano grátis para o pago.
4. Destiny 2 (PC/PS4/Xbox)
Sim, além de ser um jogo de tiro em primeira pessoa, Destiny 2 é um MMORPG e sua modalidade Free 2 Play (F2P) é outra bastante generosa. Disponível no PC, Xbox e PlayStation, o o gratuito inclui o jogo base com a campanha “Uma Nova Luz” que substitui os tutoriais das campanhas antigas, agora arquivadas, mas também possibilita ar conteúdos PvE em grupo, como a Dungeon “Profecia” e as três primeiras raids do jogo. Também é possível explorar livremente alguns planetas e completar os eventos dinâmicos e participar dos modos PvP “Crucible” e “Gambit”, sendo uma alternativa interessante para sessões rápidas, sem o comprometimento que MMOs geralmente envolvem.
Como o jogo é todo organizado em instâncias específicas por planeta, não é obrigatório comprar um pacote completo para jogar as campanhas, sendo possível comprar campanhas individuais conforme o jogador for completando a anterior. Atualmente, o jogo conta com 5 DLCs, com as duas primeiras, Forsaken e Shadowkeep custando R$ 70 cada, as sequências “A Bruxa-Rainha” e “Queda da Luz” saindo por R$ 110 cada, e a mais recente, “A Forma Final”, com preço de R$ 190. Há também um pacote com as 4 primeiras DLCs saindo por R$ 249, e os preços são os mesmos para PC, PlayStation e Xbox.

5. Lost Ark (PC)
Saindo dos jogos com monetização tradicional e modalidades gratuitas com algumas limitações, Lost Ark é provavelmente o mais completo dos MMORPGs pensados para serem F2P focando apenas em microtransações. A visão isométrica lembra bastante os RPGs de ação, como Diablo IV e Path of Exile 2, mas ele tem o sistema de mundo persistente, característico dos MMOs, e muito conteúdo para ser explorado. Não há restrições de classes ou personagens e toda a história principal e missões são íveis.
Em compensação, o sistema de microtransações permite que os jogadores avancem rapidamente para o conteúdo endgame, fazendo dele um pouco “Pay to Win” (Pague para Vencer). Para quem está interessado apenas em se divertir com amigos explorando um mundo bastante rico e diverso, o elemento pago não chega a ser um problema, mas limita quão rápido cada jogador levará para ar os chefes e missões mais difíceis e recompensadores.

6. Black Desert Online (PC/PS4/Xbox)
Black Desert Online segue a mesma linha de Lost Ark, mas com um estilo de RPG de aventura com combates dinâmicos e muito foco em mobilidade. O jogo traz um sistema avançado de personalização de personagens, mundo aberto gigantesco e em constante expansão, várias atividades PvE convencionais, além de sistema de pescaria, coleta de materiais e até a possibilidade de ter uma casa. Para jogadores veteranos, as mecânicas adicionais de Black Desert lembram bastante o esquema de Star Wars: Galaxies, com sistema de agricultura, artesanato, carpintaria.
Além disso, é possível criar cavalos para explorar o mundo, inclusive com direito a um sistema de combato montado, algo geralmente inexistente nos MMOs, que normalmente desmontam o jogador assim que ele é atacado. A desvantagem é que seus companheiros também podem morrer em combate, sendo preciso muito cuidado. O sistema de monetização de Black Desert é focado na compra de pacotes fechados com diferentes benefícios. O Pacote do Viajante, sai por R$ 129 na Steam e R$ 160 no PlayStation e Xbox, e dá mais espaço no inventário, o ao mercado interno por 15 dias, itens para acelerar o ganho e experiência e algumas skins.

7. Ragnarok M: Eternal Love (Android/iOS//PC)
Ragnarok M Eternal Love saiu primeiro como um MMORPG apenas para dispositivos móveis, com versões para Android e iPhone (iOS), mas se tornou tão popular em emuladores de Android que a Gravity lançou oficialmente um cliente do jogo para PC, e na plataforma Google Play Games do Windows 11. Essencialmente, Eternal Love tem a maioria dos elementos de Ragnarok Online, com sistema de classes básicas, classes avançadas, cartas de monstros, masmorras e até a possibilidade de caçar chefes, os MvPs.
Como o game foi pensado originalmente para celular, ele traz um fator limitante para realizar grind sem penalidades, caçando monstros ou ando de níveis no modo de combate automático. Inicialmente, os jogadores têm 300 minutos por dia (450 para personagens acima do nível 160) para evoluir personagens dessa forma, mas o período pode ser prorrogado realizando algumas atividades, como ouvindo música.

Apesar de ter uma , ela não libera mais conteúdo de missões, mas sim benefícios, como caçar itens offline, literalmente deixando um “bot” oficial farmando pontos específicos enquanto você dorme. Além disso, ela melhora um pouco a chance de obter itens raros, mas não o suficiente para justificar o investimento, principalmente no início do jogo. A vantagem é que ela custa US$ 8, cerca de R$ 46, mas também pode ser adquirida com ouro nas casas de leilão, uma alternativa para não gastar dinheiro real a partir de um certo ponto.
8. Tower of Fantasy (PC/PS4/PS5/Android/iOS)
Apesar de ser muito comparado com Genshin Impact por seu sistema de gacha, Tower of Fantasy se diferencia principalmente por ser, sim, um MMORPG, com mundo aberto, lutas contra chefes grandiosos e forte elemento multijogador, algo praticamente inexistente em Genshin. O game traz uma arte em estilo de anime muito bonita, eventos colaborativos com outras propriedades intelectuais, já inclusive tendo promovido um crossover com conteúdos de Neon Genesis: Evangelion.
Mesmo não tendo conquistado um espaço muito grande entre o público, justamente por conta do sistema de monetização baseado em roletas de personagens e itens, assim como Genshin, é perfeitamente possível aproveitar Tower of Fantasy sem gastar dinheiro real, liberando conteúdos com as recompensas do próprio jogo. O jogo ou por uma migração recente, saindo das mãos da Level Infinite e sendo direcionado para a Perfect World Games, sendo um período interessante para começar – ou voltar – a jogar, com uma potencial onda de novos players. Tower of Fantasy está disponível para PC, PS4 PS5, Android e iPhone (iOS). Ainda que tenha menos jogadores ativos que outros títulos dessa lista, o jogo é bem divertido, mesmo ao curtir sozinho.

9. Blade and Soul Neo (PC)
Blade and Soul Neo é a remasterização do MMORPG de ação Blade and Soul, da NCSoft – desenvolvedora de Lineage II e Aion. Em termos de gameplay, o jogo é ainda mais dinâmico que Black Desert Online, com um sistema bastante divertido de combos, com cada classe de personagem sendo especializada em um estilo diferente de arte marcial. Todo o visual de Blade and Soul é inspirado em temáticas chinesas, com diversos elementos mitológicos, grandes montanhas, florestas de bambu e vários cenários bem exuberantes. É praticamente um MMO de filmes como “O Tigre e o Dragão” e o “Clã das Adagas Voadoras”.
Apesar de possuir sistema de gacha, os itens obtidos dessa forma são apenas cosméticos, mas ele possui sistemas de que dão o a pequenos benefícios, como skins exclusivas, materiais e balão de chat personalizado. No mais, ele é totalmente gratuito.

10. Phantasy Star Online 2: New Genesis
Fechando a lista, Phantasy Star Online 2: New Genesis, é a versão “refeita” do aclamado Phantasy Star Online 2, lançado originalmente em 2012 no Japão e sudeste asiático, mas que por anos só pode ser ado por aqui por meio de mods da comunidade para traduzir o jogo. Além de trazer o game oficialmente para o ocidente, New Genesis utiliza um novo motor gráfico, atualizando drasticamente a parte gráfica e entregando um game extremamente bonito e polido. Por outro lado, a essência do jogo ainda é a mesma da versão original, bastante burocrática e pouco intuitiva, sendo preciso algum tempo para entender como avançar nas missões, liberar novas classes, ar os conteúdos e assim por diante.
A vantagem é que Phantasy Star Online 2: New Genesis é totalmente gratuito e o conteúdo pago é apenas para ampliar o o à loja interna, permitindo negociar itens com outros jogadores, facilitando o o a armas e armaduras específicas, mas que podem tranquilamente serem obtidas apenas jogando.
