O promotor de Justiça Tales Tranin teve afastamento das funções prorrogado, conforme decisão foi tomada pelo Conselho Nacional do Ministério Público. Ele já estava afastado do cargo desde o dia 20 de outubro de 2024.

O promotor teve afastamento prorrogado/ Foto: Reprodução
Tales Tranin, que era titular da Vara de Execuções Penais, teria se envolvido sexualmente com cerca de 20 detentos monitorados. A pedido do procurador geral de Justiça, Danilo Lovisaro, o TJAC autorizou o início de uma investigação para apurar o caso.
Apesar do afastamento, o promotor segue recebendo seu salário. A investigação, que iniciou a partir de um boletim de ocorrência, está sendo conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).
Tranin alega que os homens com quem se envolveu não estavam envolvidos em decisões tomadas por ele na Promotoria de Execuções Penais. O CNMP irá deliberar acerca do retorno às atividades, sua demissão ou uma aposentadoria compulsória.
Ele prestou esclarecimentos no Conselho Nacional do Ministério Público do Acre. O processo corre em segredo de justiça