O prefeito Tião Bocalom (PL) visitou, nesta quinta-feira (6), uma pequena amostra do que ele pretende até o final de seu mandato: um plantio de café de 3, 3 mil pés numa área de um hectare de terra.
O local da visita foi a propriedade do capixaba Clóvis Pires, de 80 anos de idade, o qual, apesar da idade avançada, cuida do plantio sozinho e tem a esperança de que, dentro de um ano, já possa colher dali entre 40 a 60 sacas de café. A cotação do preço da saca de café no país, embora haja variação de valores por regiões, neste 6 de fevereiro de 2025, é, em média, de R$ 2.627, 72 por sacas de 60 quilos.
“Tenho fé em Deus que até começar a produção total, no ano que vem, esses preços, que já estão bons, estarão ainda melhores”, disse o produtor Clóvis Pires, cuja propriedade, estimada em 40;hectares, fica no Ramal do Canil, no Polo Benfica, às margens do rio Acre, no chamado cinturão verde de Rio Branco. O produtor disse que planta café desde os 7 anos de idade, ofício que aprendeu com sua família no Espírito Santo e que a partir de 1970 ou a viver no Mato Grosso e, nos anos 90, descobriu o Acre, onde fixou-se, uma terra, com clima de chuva e sol adequados para o cultivo do café, ele avalia. “Só não vou plantar mais porque já estou nesta idade, mas sempre que posso aconselho aos meus colegas produtores a plantarem o café porque esta Prefeitura do Bocalom tem de fato ajudado a quem quer produzir”, disse o produtor Clóvis.
O prefeito Tião Bocalom disse que o caso do produtor é o exemplo acabado do que ele sempre pregou, desde que foi prefeito de Acrelândia pela primeira vez, no início dos anos 90.”Eu sempre defendi que o plantio de café sempre foi a saída econômica para o pequeno produtor. Foi assim em São Paulo, em Minas Gerais e no Paraná. E digo mais: se o produtor conseguir consorciar o plantio de café com a criação de umas vaquinhas para ter o leite e custear as despesas do dia a dia, ele está feito na vida. O café garante lucro de pelo menos R$ 1,5 mil por saca”, disse o prefeito.
Por isso, segundo Bocalom, a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Seagro (Secretaria Municipal de Agricultura), apoia os produtores interessados em plantar café. ” A Prefeitura doou as mudas, arou a terra e forneceu o calcário e forneceu assistência técnica. O resultado é este que temos orgulho em mostrar”, disse Bocalom.
Desde que assumiu a Prefeitura, em 2020, no primeiro mandato, a Prefeitura doou pelo menos 150 mil mudas de café do tipo arábica clonal e já há, no entorno de Rio Branco, pelos 40 hectares de pequenas propriedades com plantios de café. “Fico feliz em ver o que está acontecendo. Isso aqui é o reflexo daquilo que sempre dissemos: Produzir para Empregar”, afirmou.