A Food and Drug istration (FDA), a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, aprovou nesta terça-feira (2) o “donanemab”, um anticorpo monoclonal concebido para retardar a progressão da doença de Alzheimer sintomática precoce.
Donanemab, fabricado pela Eli Lilly, com sede em Indianápolis nos EUA, atua ajudando o corpo a remover o acúmulo de placa amilóide no cérebro, uma marca registrada da doença de Alzheimer.

Gene associado ao maior risco de Alzheimer pode ser, na verdade, uma forma herdada da doença, segundo novo estudo/Foto: Tek Image/Science Photo Library/Getty Images
A empresa farmacêutica disse que será vendido sob o nome Kisunla e custaria R$ 4 mil (US$ 695) por frasco antes do seguro, o que equivaleria a R$ 70 mil (US$ 12.522) para um tratamento de seis meses ou cerca de R$ 181 mil (US$ 32 mil) por um ano, dependendo de quando o paciente concluiria o processo.
Donanemab não é uma cura, mas os ensaios clínicos demonstraram que retardou a progressão da doença de Alzheimer, permitindo ao paciente viver uma vida independente durante mais tempo e participar com segurança nas atividades quotidianas.