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Pimenta: investimentos no Segundo Distrito deixam governador em confortável aceitação popular 2w66p

Por Tião Maia, ContilNet qn4z

Nas graças do povo do 2º Distrito

Os investimentos anunciados pelo Governo do Estado para a região do Segundo Distrito da cidade, em Rio Branco, como a edificação de uma nova maternidade e a Orla do bairro Quinze, com a construção de uma ponte sobre o Rio Acre ligando a região ao Aeroporto Velho, no primeiro Distrito, levaram o governador Gladson Cameli a cair de vez na graça da população local. Naquela região da cidade vive seguramente 40% da população da capital, cujas lideranças, ao longo dos anos, sempre reclamaram da falta de investimentos públicos, em âmbito municipal e estadual.

Moradores e turistas vão poder visitar áreas verdes, com a possibilidade de apreciar a vista a partir dos mirantes. Foto: Pedro Devani/Secom

Muitas dessas lideranças entendem que, por ser a região onde a cidade de Rio Branco começou, o Segundo Distrito teria que merecer maior atenção, o que vem sendo dado pelo governo de Gladson e daí a aceitação do governador na região.

Município desmembrado

Para quem não sabe ou não lembra, de tão desprezado que foi ao longo do tempo, por istrações estadual como municipal, a região do Segundo Distrito já mereceu, inclusive, protestos de políticos nascidos ali. Caso do então deputado estadual Hildebrando Pascoal, que chegou a apresentar um projeto transformando a região em município desmembrado de Rio Branco. O argumento é que, ali na região, nasceu o município de Rio Branco e, mesmo assim, ao longo do tempo, viu obras importantes migrarem para o primeiro distrito, onde estão as sedes do Governo, da Prefeitura e dos demais poderes públicos.

A ideia de Hildebrando Pascoal era exatamente combater esse tipo de discriminação, uma pauta que, na época, teve grande aceitação da população local.

Ideia que deu certo

A ideia de elevação de um distrito a município no Acre já foi testada e, ao que tudo indica, deu certo. Deu-se em Brasiléia, faz mais de 30 anos, quando moradores de Epitaciolândia, então uma vila distrital de Brasiléia, se insurgiram e aram a lutar pela emancipação política da localidade, para transformá-la em município.

A liderança do movimento foi do então deputado estadual Luiz Hassem, o “Luizinho”, que convenceu o então governador Edmundo Pinto a aceitar a ideia. Hoje, Epitaciolândia é um dos mais prósperos municípios do Acre, um campeão em arrecadação de tributos.

Isso mostra que a ideia de Hildebrando Pascoal, de dividir Rio Branco em dois municípios, não era de toda absurda.

Impaciência de senadores

Em Brasília, começam as pressões as pressões para que o presidente Lula indique logo o novo PGR (Procurador Geral da República), que está sendo tocada interinamente desde que acabou o mandato de Augusto Aras, em setembro. Uma parte das pressões chegou a Lula como recado de senadores segundo o qual a pauta econômica só anda na casa depois que um nome for apresentado. Líderes do Senado estão impacientes e querem definir o tema na próxima semana.

Amigo de Gilmar Mendes

Há quem diga que o nome favorito é de Paulo Gonet, subprocurador da República e vice-procurador-geral eleitoral. Ele está praticamente sozinho na disputa, com a sombra translúcida de Antônio Carlos Bigonha em volta.

Gonet tem o apoio do decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, de quem já foi sócio no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), além dos advogados que compõem o grupo Prerrogativas.

Peças publicitárias

No Acre, PT e PCdoB estão no ar com peças publicitárias no horário de propaganda estabelecido pela Justiça Eleitoral. O PT foca em Lula, ressaltando que é graças ao presidente que o Acre terá o a recursos federais para aplicar em grandes obras nos próximos anos. “Vamos fiscalizar o Governo do Estado”, promete a peça do PT sobre a aplicação dos recursos.

Já o PCdoB tirou dos escaninhos figuras desconhecidas, como lideranças estudantis e populares que antes não apareciam e não mais usa nas publicidades só os medalhões como Edvaldo Magalhães, Márcio Batista, Perpetua Almeida e Eduardo Farias.

PT e União Brasil

Os petistas vêm dizendo que rejeitam qualquer aproximação com o União Brasil e com os Republicanos. Embora não queiram fulanizar o debate, os petistas não engolem o senador Alan Rick, União, e o deputado federal Roberto Duarte, presidente dos Republicanos.

Isso, na capital. No interior, onde há uma espécie de terra de ninguém em termos políticos e partidários, é possível que PT e União caminhem juntos. Pelo menos é isso que vem sendo desenhado em Marechal Thaumaturgo, onde o petista Itamar de Sá, que deve sr candidato a prefeito, busca o apoio do União Brasil e de outros bolsonaristas raiz.

PSD vai de Alysson Bestene

Sobre as futuras eleições municipais, conta uma fonte que transita bem nos bastidores da política, já está quase certo que o senador Sérgio Petecão (PSD) vai apoiar o candidato do Palácio Rio Branco, o odontólogo Alysson Bestene, Conversas nesse sentido foram feitas nos últimos dias entre a vice-governadora Mailza Assis e o próprio Petecão.

Não seria de surpreender se o PSD de Petecão asse a jogar pesado para indicar o candidato a vice da chapa.

Conversas em andamento em Sena

Em Sena Madureira, ainda sobre sucessão municipal, tudo caminha para uma coligação entre o PP de Gerlen Diniz, deputado federal que deve ser candidato a prefeito, e o MDB do vereador Elvis Dany, que seria indicado a vice. Conversas neste sentido devem se intensificar nos próximos dias nas festas de confraternização de fim de ano.,

Há quem diga que uma chapa formada por Diniz e Elvis torna-se praticamente imbatível na disputa pelo cadeira do prefeito Mazinho Serafim, que está em busca de um sucessor e que não pretende entregar o cargo como o aprisionado dar-se ao carrasco.

José Adriano está de olho

Quem acompanha com muita atenção o desenrolar do processo sucessório em Sena Madureira é José Adriano, o presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), em Rio Branco. Tamanha atenção tem razão de ser: Adriano é o primeiro suplente de deputado federal do PP. Em caso de vitória de Gerlen Diniz, ele assumiria sua vaga na Câmara e seria mais um parlamentar da poderosa bancada da CNI (Confederação Nacional da Indústria) no Congresso.

Profissional de mão cheia?

Assassinado em maio de 2021, o caso do ex-prefeito de Plácido de Castro Gedeon Barros vai se tornando um dos poucos crimes insolúveis e sem autoria definida da história recente do Acre. O sistema de segurança pública e a Polícia Civil têm a obrigação de uma satisfação à família sobre o que aconteceu e quem são autores daquele crime.

Pelo jeito, vai virar mais um ano sem uma definição e a suspeição de que quem praticou o crime era um profissional de mão cheia desta arte de matar.

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